quarta-feira, 30 de abril de 2008

"O País da hora".


Caros leitores, eu gostaria de abrir este pequeno espaço para fazer um breve comentário sobre o "Caso Isabela", ou melhor, o FAMIGERADO caso isabela.
Há um mês que estamos sendo saturados e bombardeados por notícias sensacionalístas a respeito da pobre menina arremassada da janela de um prédio em São Paulo, com imagens, teorias, choro, revolta, e muito oportunismo de alguns. Esta semana fui questionado por meu amigo Guilherme Ramos sobre a minha opinião neste caso, e eu pensei... Pensei que inúmeras crianças são "arremessadas" de sua inocência para dentro do bueiro da marginalidade, pensei também nas peripécias governistas e seus gastos inexplicáveis de recursos públicos, pensei nos 1000 casos diários de dengue no estado do Rio de Janeiro e as explicações no mínimo vexatórias de secretários de saúde e seus mandatários... eu pensei! O Brasil não é apenas o país do futebol, é o país da fofoca, do "diz-que-não-diz", do agora que amanhã já não tem mais valor, o país da carne fresca que oculta a podridão e suas moscas famintas. Salve rede Globo!!! Viva delegados e promotores que agora são celebridades, viva aos curiosos e suas opiniões "willianbonnermente" imparciais e de extremo acréscimo a você aí sentado na sua poltrona!!!
Voltando ao meu amigo Guilherme, creio que por trás de toda essa purpurina sombria e sede de sangue do povo, há uma grande oportunidade de articulação da base governista para alavancar na surdina um terceiro mandato ao presidente Lula, e quando o povo acordar ou simplesmente se cansar da Isabella, como se cansaram do caso Richthofen e tantos outros, lá estará Luiz Inácio Lula da Silava sentado no trono do continuísmo!
Mas... até lá, tem tempo né minha gente? Afinal, o Brasil não é o País do agora, digo, da hora?

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