Muitos deles também já se elegeram algumas vezes e o que fizeram realmente de bom? Ou, sem cobrar muito, note se os mesmos conseguiram cumprir com as mínimas orbigações, conseguiram?
domingo, 24 de agosto de 2008
Esse é o meu Brasil-sil-sil!
Muitos deles também já se elegeram algumas vezes e o que fizeram realmente de bom? Ou, sem cobrar muito, note se os mesmos conseguiram cumprir com as mínimas orbigações, conseguiram?
sexta-feira, 11 de julho de 2008
A colisão das normas no shopping Anália Franco.
Porque o movimento caiu?
A avó não aguentaria tanto insulto: cairia dura pra trás. A irmã me metralharia com um olhar furioso e minha amiga se esconderia debaixo da mesa questionando: - “Eu conheço esse menino?” Ao que tudo indica, ali eu nunca mais jantaria. Mas, o que de fato aconteceu? Porque o meu suposto pagamento gerou contradição?
Margaret Clark, Judson Mills e Alan Fiske afirmaram há um bom tempo que vivemos em dois mundos distintos – um dominado pelas normas sociais e o outro, onde as normas do mercado fazem as leis. As normas sociais são pedidos que fazemos uns aos outros. Poderia ajudar a empurrar meu carro? Quer me ajudar a tirar o piano da sala e colocar no quarto? As normas sociais estão inseridas na nossa natureza social. São cordiais e educadas. Não há necessidade de reciprocidade imediata. Dá prazer para ambos. É um favor prestado.
O segundo mundo, comandado pelas normas do mercado, é um lugar bem diferente. Não há nada do tipo: deixa que eu te ajudo sem retribuições imediatas. É isso mesmo: salários, preços, aluguéis, juros, custos e benefícios. Recebemos aquilo que pagamos e ponto final. Mas, essa relação de mercado não é obrigatoriamente perversa e cruel, ela, simplesmente, só funciona com a presença dos cifrões.
Quando esses dois mundo – normas sociais e de mercado – colidem, começam os problemas. O sexo é um excelente exemplo. Abre parenteses. Mulheres, se coloquem no lugar dos homens. Fecha parenteses. Você leva uma moça para jantar fora e, depois, ao cinema e, com seu impressionante cavalheirismo, paga as contas. Saem mais uma vez e as contas sobram para você de novo. Na terceira vez as refeições e o entretenimento continuam enxugando sua carteira. Nesse momento, você já deseja, pelo menos, por um beijo mais caloroso da moça no portão da casa dela. Afinal, sua carteira está ficando perigosamente vazia e sua cabeça já está com dificuldades de reconciliar a norma social (cortejo) com a norma de mercado (sexo por dinheiro). Daí pra frente é provável que você atravesse a linha e acabe sendo chamado carinhosamente por ela de animal. Não se preocupe. Lembre-se de Woody Allen: - “O sexo mais caro é o sexo grátis.”
Os efeitos das normas sociais e das normas de mercado caminham bem a frente do nosso nariz. No entanto, é tão sútil que não conseguimos enxergar por não estarmos atentos o bastante. Elas desfilam livremente mas nossas cabeças, por estarem afogadas e ocupadas com o emaranhado de informações inúteis, desligam-se facilmente do entendimento entre as normas sociais e as normas de mercado. Caímos, portanto, em alguns equívocos. Porém, não só as pessoas cometem tais erros, empresas costumam cometer esses erros sistematicamente. O shopping Anália Franco foi mais uma vitima da “camuflada” armadilha.
Quando o shopping anunciou que substituiria as normas sociais pelas normas de mercado, pensei: - O movimento vai cair. Não estava sendo pessimista. Pelo contrário, o shopping é, francamente, muito legal. Só estava enxergando a mudança por fora da caixa. Uma área ‘VIP’ do entendimento. De fato, meu pai confirmou, depois de algumas semanas, o que eu já estava prevendo com a nova imposição. Ele falou: - “Está facinho para estacionar agora. Está com pouco movimento.” O leitor mais atento, já deve estar com a resposta na ponta da língua. Isso mesmo, infelizmente o shopping passou a cobrar o estacionamento, introduzindo as normas de mercado nas transações sociais. Ferindo, dessa maneira, o relacionamento cliente - shopping. Parece que o simples fato de mencionar dinheiro muda completamente o comportamento das pessoas. O professor de Economia Comportamental do Media Laboratory do MIT e da School of Management, Dan Ariely, um curioso apaixonado por tais assuntos questiona em seu livro ‘Previsivelmente Irracional’: -“Será que simplesmente fazer com que se pense em dinheiro nos leva a um comportamento diferente?”
A resposta veio de uma série de experiências fantásticas de Kathleen Vohs, Nicole Mead e Miranda Goode. Elas pediram aos participantes das experiências que resolvessem um “quebra-cabeça de palavras embaralhadas”, isto é, tinham que reorganizar um conjunto de palavras para formar frases. A tarefa de um grupo consistia em frases soltas (por exemplo: Está frio lá fora); para o outro, a tarefa consistia em frases relativas a dinheiro (por exemplo: Salário alto). Dessa maneira, o desafio estava lançado: - “Pensar em dinheiro assim seria suficiente para mudar o modo como os participantes se comportam”? Resumidamente e direto: SIM. Em sua grande maioria, os participantes do grupo “salário” exibiram muitas das características do mercado: egoístas, auto-suficientes, requeriam trabalho individual em vez de trabalho em equipe, além de passarem mais tempo sozinhos. Mas, não é suficiente. Esse exemplo não nos conforta para uma suposta resposta para o caso “o pagamento do estacionamento do shopping Anália Franco.” Vejamos, então, um exemplo que anda de mãos dadas com o nosso shopping. Aconteceu em uma creche em Isarael.
Os contantes atrasos dos pais para buscarem os filhos alimentou a irritação da direção e, uma decisão imediata, foi tomada: aplicar multas para os pais atrasados. Uma comemoração timida já era notável por parte dos funcionários com a idéia da “multa” onde se orgulhavam: - “Agora com as multas, quero ver os pais engraçadinhos se atrasarem.” Mas, de fato, as comemorações não demoraram muito tempo. Uri Gneezy e Aldo Rustichini acompanharam o caso e concluíram que as multas não funcionavam bem e, vejam só, produziam efeitos negativos de longo prazo. Por quê? Muito simples. A creche misturou os pauzinhos colocando as normas sociais e normas de mercado na mesma sala. Não poderia dar certo. Pelas palavras de Dan Ariely podemos compreender esse episódio: - “Antes da criação da multa, os professores e pais tinham um contrato social, com normas sociais a respeito de atrasos. Assim, se os pais se atrasassem – como acontecia de vez em quando – sentiam-se culpados. Mas depois da criação da multa, a creche, sem querer, trocou as normas sociais pelas normas do mercado. Quando os pais começaram a pagar pelo atraso, interpretaram a situação segundo as normas do mercado. Em outras palavras, já que seriam multados, podiam decidir por conta própria se chegariam atrasados ou não.” O mais interessante foi que a creche aboliu a multa. A norma social foi restabelecida. E todos ficaram felizes...
DA CRECHE PARA O SHOPPING
O mesmo aconteceu com o shopping. As normas socias – estacionamento gratuito – colidiram com a mais recente norma de mercado – estacionamento, agora, pago. Por hora, um mal-estar dominou a cabeça daqueles que iam passear no shopping. A mudança, aparentemente, é óbvia: agora vamos ter que pagar e vamos gastar mais dinheiro. No entanto, o shopping não levou em considerações os limites de cada norma. Cometendo, por sua vez, um grande erro. Ariely ainda diria: - “Quando uma norma social colide com uma norma de mercado, a norma social desaparece por muito tempo. Não é fácil restabelecer as relações sociais.” Mas ainda existe um jeitinho de driblar o estacionamento. Basta fazer uma compra no Carrefour – que se encontra no shopping – acima de R$40. Um belo incentivo, não acham? Quanto custa o estacionamento? Quatro horas, R$3,50? O seu cafezinho de domingo terá como acompanhamento as compras.
É delicado o equilíbrio entre as normas sociais e de mercado. Ficando evidente que não só as pessoas cometem tal insanidade. As empresas também. Cuidado ao falar com os consumidores. Por que, se você ajuda-os você não pode cobrar. Lembre-se como o seu relacionamento se baseia: nas normas sociais ou de mercado? Negócios são negócios, ajudar a empurrar o sofá é uma outra história.
sexta-feira, 4 de julho de 2008
E a cachaça ?
Agora é pra valer! Não tem mais essa de " Ô seu guarda, eu só bebi duas cervejas "!
O cidadão faz o teste do bafômetro e se seu hálito contiver nível de álcool acima do tolerado pela lei, é como dizem alguns amigos meus; " o papo é reto" e o sujeito vai conceder uma pequena entrevista na delegacia.
O divertido disso tudo é que agora o pessoal está realmente com medo, pois além de todos os transtornos causados por uma multa e um esporro da polícia, você corre o risco de ficar famoso e aparecer em um dos vários jornais da grade de programação da Rede Globo! Já pensou a sua carinha simpática e alcoolizada na Tv?
O sindicato de bares e restaurantes já reclamou! Procurou o judiciário alegando que esta medida do " álcool zero " é inconstitucional devido ao fato de principalmente atrapalhar o comércio e causar uma diminuição de lucros, culminando no apelativo; " Isso pode gerar desemprego"!
Eu sinceramente pouco me importo com a diminuição dos lucros da caninha e muito me preocupo com todas as vezes em que pego o carro durante a noite e vejo passar na minha frente mais um imbecil bêbado cruzando um sinal vermelho!
Ao sindicato de bares e restaurantes vai uma sugestão; Na compra de 3 chopps + 1 real, você ganha o serviço de moto-táxi para voltar para casa com segurança. Não me perguntem se é seguro andar de moto no Brasil porque isso já é outra coisa. Não gosta de moto, vá de táxi convencional, mesmo que seja caro não custará mais do que uma multa, e com o passar do tempo o velho "jeitinho brasileiro" solucionará esse probelama de custo.
Se os bares estão tristes, com certeza as; seguradoras, planos de saúde e hospitais estão bem felizes, podendo ser incluídas nessa lista da alegria algumas ex-futuras vítimas que escaparam do pior sem se dar conta!
Eu, Alexandre, não sou um careta que não gosta de uma farra com frases hipócritas politicamente corretas. Pelo contrário, gosto muito das celebrações que nos cercam e que nos rendem boas histórias, estórias e risadas, afinal, quem não gosta? Defendo a lei seca para que essas celebrações fiquem apenas nas risadas.
E se você é daqueles que confiam muito no seu taco, e que tudo isso é besteira, o melhor a fazer para o bem de todos e felicidade geral da nação é dizer que fica, em casa, fazendo companhia para o seu animal de estimação.
quinta-feira, 3 de julho de 2008
Qual é o segredo?
terça-feira, 1 de julho de 2008
Espero que a individualidade passe para a LDU e que o Fluminense consiga reverter esse placar "confiante e minúsculo".
http://www.youtube.com/watch?v=RNM9zbNttIM&feature=related
segunda-feira, 23 de junho de 2008
Alta velocidade.
domingo, 15 de junho de 2008
O otário e o esperto.
terça-feira, 10 de junho de 2008
AMA-ZONA
Estão dizendo por aí “que é” lugar sem dono, lugar de um dono, lugar de donos desconhecidos e até de vários donos.
Estão dizendo por aí que a Amazônia é uma zona, aquela mesmo das antigas noites de putaria.
"O que é isso Alexandre, que palavreado mais feio "!
Não é feio não! A putaria é definida entre outras formas como; prática grupal mais ilícita do mundo, obscura, envolvente, secreta, explícita e pela disseminação de enfermidades.
A zona, da Amazônia, não foge desse segmento. Lá, todo mundo quer participar, opinar, sugerir uma nova posição, se colocar com jeitinho.
Estrangeiros compram latifúndios em reservas; editoras desenham o mapa brasileiro com um déficit de 700.000 Km2 de território; japoneses patenteiam o cupuaçu; europeus transbordam a maior bacia fluvial do mundo com suas ONGs " voltadas ao trabalho humanitário e solidário " - curioso o tão carente sertão nordestino não ser tão bem servido de ONGs -; Obama em seu discurso de campanha alerta que o mundo não pode permitir a destruição desse patrimônio da humanidade, tendo o Brasil que aceitar demais países auxiliando na região, entre outras milhares de notícias e fatos bizarros que eu como cidadão brasileiro, filho da Amazônia, nascido no norte do estado de Mato-Grosso e você nascido seja lá onde for, somos obrigados a ouvir e nos preocupar.
A enfermidade chega logo depois, depois do lugar que não era de ninguém passa a ter dono. Com o remédio o presidente Lula, tal como um Ministro de Saúde tem que tomar uma posição e estabelecer planos de controle e vacinação antes que o mal se alastre.
O remédio talvez seja a prevenção, talvez seja a atenção, talvez seja colocar uma camisinha na Amazônia, pois muitos pensam: " que se fo...a "!
Não é bem assim, e a tal soberania nacional ?
Lula retrucou: " do Brasil, cuidamos nós brasileiros ".
Parabéns Lula! Sem mais.
Dia 13 – Dia dos Namorados.
Dizem que 13 é número de azar. Será? O velho Lobo, Zagallo, poderia desmentir essa lenda urbana com sua perna esquerda de ouro. É claro que o sucesso não depende só das suas crenças. Não se conquista nada ficando parado. Vocês entendem? Uma conquista é fruto de um lento e exaustivo exercício para se atingir um objetivo. E, não aquela história de que o sujeito tem sorte ou, Deus quis que fosse assim. Certa vez, já vou me adiantando pedindo desculpas por não lembrar dos nomes, li em algum lugar uma passagem interessante onde o jornalista afirmava para um escritor: - “O senhor é um gênio!”. Responde o “gênio”: - “Não sei porque as pessoas me chamam de gênio. Me dedico a escrita há mais de 28 anos, 14 horas por dia”. Mesmo assim, é mais fácil e cômodo classificarmos as pessoas como gênias e, com uma fézinha: Ah, Deus quis que fosse assim.
domingo, 8 de junho de 2008
Os equívocos psicológicos da torcida corintiana!
Somos inteligentes o bastante para inventar justificativas que nos são caras.
Era notável a alegria corintiana enquanto o jogo seguia em seu confortável resultado: 3 a 0. Mas, a vida e/ou o futebol é, todavia, uma caixinha de surpresa. Sendo assim, o leão de Recife, decidiu colocar as garras de fora conseguindo arrancar um golzinho que mudou toda história psicológica dos dois times. Vamos fazer um minuncioso tira teima mental do resultado do jogo e, mais especificamente, do gol no final da partida do Sport:
Mano Menezes sabia da importância de abrir uma boa vantagem em casa. A torcida corintiana, também. Afinal, na Ilha do Retiro, o Sport tem um retrocesso de grandes vitórias na Copa do Brasil, ou melhor, de aplicar goleadas desconcertantes. Palmeiras, Internacional e Vasco sentiram o gostinho da derrota na toca do leão.
Sabendo de toda a dificuldade do segundo jogo, o discurso pós jogo parece ter sido "ensaiado" direitinho pelos corintianos. Vejo esse 'discurso tendencioso', como um viés de confirmação - fuga psicológica. Vejamos se estou certo?! Com todos e em todos os lugares que escutei o 'discurso tendencioso' o âmago da mensagem era: - "Ainda bem que tomamos o gol no final, caso contrário, o timão entraria para a segunda partida morno, de salto alto". Agora, sabemos que isso é uma desculpa esfarrapada. Afinal, a vantagem agora é menor e ganhar lá é complicadíssimo. Então, analise comigo o seguinte pensamento. É difícil encontrar alguém que não tenha opiniões preconcebidas. Por exemplo, observemos o comportamento humano no mundo dos investimentos: é mais provável que o investidor busque informações que confirmen sua idéia inicial a respeito de um investimento em vez de fatos que contradigam sua opinião. Resumindo: somos tendenciosos as nossas idéias preconcebidas e ponto final. E, ainda afirmo: - a maioria de nós é inteligente o bastante para inventar justificativas para salvar idéias que nos são caras. É óbvio, o 'discurso tendencioso' - ainda bem que tomamos o gol - é uma justificativa muito barata para o tamanho da realidade: o gol do Sport. Como o ser humano é curioso, consegue elaborar planos para enganar a ele mesmo. Que coisa, não?! É claro, que ainda faltam 90 minutos e ninguém ganhou nada. Mas, vangloriar o gol do Sport no final é uma verdadeira burrice da torcida corintiana!
Não só no futebol somos tendenciosos a tudo e a todos. É só parar e pensar um pouquinho. Garanto que do computador não vai sair fumaça! Ou vai continuar fazendo fugas psicológicas?!
quinta-feira, 5 de junho de 2008
2004 - Nem faz tanto tempo assim.
Conversando com minha amiga, Isabella, conectei meu cérebro há um arquivo que nem faz tanto tempo assim. Dentre os deliciosos assuntos que discorremos um, além da boa lembrança, me fez pensar em como a tecnologia evoluiu rapidamente. Não era pra menos! Enfim, Isabella e eu estávamos lembrando da viagem em que fizemos, junto com a sala dela, para Teodoro Sampaio, em 2004. A atração da viagem era desbravar o temido e assustador 'morro do diabo'. Muitas histórias e lendas dormiam - reparem, dormiam - no topo do morro e, por tal sonolência, garanto a vocês que nenhum fenômeno paranormal aconteceu. Nenhum espírito vermelho apareceu pra gente contar história. Que pena! Mas, as fotografias registraram as emoções vividas no topo do morro, na qual, Isabella guarda-as com todo carinho. Empolgado para ver as fotos, fui logo pedindo para me enviar as fotos. Foi em vão. Minha empolgação foi trucidada com as categóricas e bem lembradas palavras de Isabella: - Naquela época não tinha máquina digital. Era pobre ainda! Por um momento, tivemos a mesma reação esquisita: 2004 - Nem faz tanto tempo assim.
Salve, salve a nossa tecnologia. O que seríamos sem ela e o que seríamos se o mundo ainda pensasse de forma analógica?
Sei lá...
segunda-feira, 2 de junho de 2008
Ah! O domingo...
sábado, 31 de maio de 2008
Na moral.
O dano moral é fruto de um sentimento de dor sem reparação, angústia que desmotiva e desvaloriza as ações daquele que o sofreu; dano este individualizado, a ponto de ser considerado por uns e ignorado por outros.
Os mais conservadores tratam o dano moral como uma via desenfreada do enriquecimento ilícito, obtenção de lucros injustificados escondidos em uma maquiada dor apenas presumida e muitas vezes sem meios de comprovação. O legislador na maioria dos casos tem que buscar alternativas de provar que houve o dano através de testemunhas ou documentos, pois caso contrário ficaria a critério do velho bom senso.
Com a criação do Juizados Especiais Cíveis, ficou muito mais fácil para o cidadão invocar seus direitos e intimidar ações lesivas daqueles que constantemente as cometem, principalmente porque não gera custo algum ao bolso dos que querem as soluções para os seu problemas, diferentemente da justiça comum, tratando-se de um grande avanço na busca por resguardar a ordem e o bom andamento das relações interpessoais. Mas, como quase tudo nesta vida é uma via de duas mãos, junto às soluções vieram os problemas e o dano moral "atolou" o judiciário com reclamações absolutamente injustificáveis feitas por aqueles "espertinhos" que sempre tentam tirar proveito de bons caminhos, banalizando e desgastando esse grande instrumento da sociedade, fazendo valer o pensamento conservador anteriormente citado.
A moral do ser humano é algo muito complexo, a começar pela formação individual de cada um. Todos estamos cansados de saber que somos criados em berços distintos, por costumes e tradições distintas, por juízos de valores absolutamente pessoais, e assim analizando, como seria possível julgar um dano moral? Como seria possível estipular uma reparação através de indenizações financeiras? Como o dinheiro pode acalmar a dor, e quanto vale a sua moral?
Talvez o dizer: "O dinheiro faz sorrir" esteja certo, mas bincadeira à parte, não se criou método melhor para punir aqueles que ferem o íntimo do próximo. Eu discordo piamente dos que alegam uma fonte de enriquecimento ilícito através da indenização por danos morais, não vejo outra forma de reparação para o problema e ainda penso que é através do bolso que as pessoas sentem uma de suas maiores dores, daí pagando o que devem e proporcionaram de danoso.
Cabe a todos nós preservarmos esse importante legado de preservação da boa-fé e da convivência harmoniosa, cabe a todos nós não desgastarmos um direito por mera ganância, e sim desgastarmos este direito para ratificar o certo e mais tarde tornar o dano moral um "objeto em extinção" numa sociedade que aprendeu a se comportar - como diz o cantor Rogério Flausino: "Só na moral "!
segunda-feira, 26 de maio de 2008
Banalizar um ritual esvazia o significado.
O ser humano é fortemente influenciado pelos MITOS e os ARQUÉTIPOS de Jung. Desse pensamento, não temos duvidas. É só analisarmos a história do conhecimento da humanidade: representar as coisas, por símbolos, registrar os fatos do dia no desenho da caverna, dominar a fala e contar histórias foi o diferencial que garantiu que o conhecimento fosse compartilhado - para gerações futuras. Diante disso, vejamos como as pessoas criam as imagens idealizadas no mundo corporativo.
Quando o juiz veste a toga negra ele está revestindo de solenidade mítica a sua função de magistrado. É claro que ele poderia exercer sua função com apenas um terno preto. Mas a sua vestimenta diferenciada, o martelo de madeira que marca a última palavra, são símbolos que se comunicam com o emocional das pessoas e transmitem seus recados marcantes. O ser humano, por ser essencialmente simbólico e por se mobilizar pelas emoções, encontra nos mitos as premissas básicas que compõem a força da metáfora. As pessoas relacionam-se com o mundo pela via dos processos mentais da identificação, ou seja, criam rituais, práticas consagradas, com a força do simbólico. Portanto, um ritual significa a incorporação de um mito. E quando se banaliza o ritual, esvaziamos o significado do que está representado.
Depois dessa breve explanação, conseguimos observar e entender uma recente lei que obriga a execução do Hina Nacional em todas as competições esportivas que ocorrem no estado de São Paulo. Provavelmente, o deputado, movido por um furor cívico patriótico não considerou o ponto de vista da banalização pela repetição. Aquilo que deveria marcar com solenidade o evento especial passou a vulgarizar um recurso de alta força simbólica, por torná-lo corriqueiro. A ignorância e a visão parcial têm o poder de arruinar qualquer boa intenção. O Hino é cantado e o seu significado esquecido. A compulsão repetitiva é uma ação vazia. Repetimos porque não lembramos porque fazemos. Não lembramos porque não elaboramos o motivo que nos faz precisar fazer.
Mais uma vez, a nossa "elite" brasileira se preocupa com a parcialidade, deixando de fazer aquilo que deveria ser feito. É mais fácil e sobra mais dinheiro no bolso dos corruptos apagar o incêncio com balde do que solicitar a presença dos bombeiros.
O ser humano é inteligente o bastante para inventar justificativas para salvar idéias que nos são caras.
ACORDEM E PROGRESSO BRASIL...
Uma olhadela na revista: PSÍQUE.
domingo, 25 de maio de 2008
Quem apostaria na ficha vermelha 2?!
No país do jogo, onde as apostas são rápidas e as estratégias minunciosamente planejadas, o inglês "sambou" na frente do Brasil. À frente estava Felipe Massa, apostando toda sua vantagem e sorte de largar na pole, independentemente, de gostar ou não de jogar em Mônaco. Dentre toda a beleza e o charme do circuito as curvas apertadas, com o ballet da chuva, ditavam o ritmo, os erros constantes e os abandonados daqueles que não conseguiam dominar as baratas motorizadas. O domingo foi um verdadeiro jogo de grandes apostas e, a Ferrari, justamente com a ficha vermelha 2 em que as expectativas eram enormes para um grande limpa na mesa, saiu do jogo pobre de pontos por uma infantilidade na combinação das cartas. O curioso foi ver os amadores - aqueles que correm lá atras - não tomarem conhecimento do potencial dos grandes adversários, partindo logo para o ataque. Vejam só, o Rubinho, que estava há mais de 22 rodadas zerado conseguiu arrumar uns trocados. Mônaco sempre será um grande espetáculo!
Quem saiu ganhando na história? Difícil opinar, pois, as caixas registradoras estão com pouquíssima diferença de saldo!
Confira o resultado do GP de Mônaco de Fórmula 1:
1 - Lewis Hamilton (ING/McLaren)
2 - Robert Kubica (POL/BMW) - a 3s
3 - Felipe Massa (BRA/Ferrari) - a 4s8
4 - Mark Webber (AUS/Red Bull) - a 19s2
5 - Sebastian Vettel (ALE/Toro Rosso) - a 24s6
6 - Rubens Barrichello (BRA/Honda) - a 28s4
7 - Kazuki Nakajima (JAP/Williams) - a 30s1
8 - Heikki Kovalainen (FIN/McLaren) - a 33s1
9 - Kimi Raikkonen (FIN/Ferrari) - a 33s7
10 - Fernando Alonso (ESP/Renault) - a uma volta
11 - Jenson Button (ING/Honda) - a um volta
12 - Timo Glock (ALE/Toyota) - a uma volta
13 - Jarno Trulli (ITA/Toyota) - a uma volta
14 - Nick Heidfeld (ALE/BMW) - a quatro voltas
15 - Adrian Sutil (ALE/Force India) - abandonou
16 - Nico Rosberg (ALE/Williams) - abandonou
17 - Nelsinho Piquet (BRA/Renault) - abandonou
18 - Giancarlo Fisichella (ITA/Force India) - abandonou
19 - David Coulthard (ESC/Red Bull) - abandonou
20 - Sebastien Bourdais (FRA/Toro Rosso) - abandonou
terça-feira, 20 de maio de 2008
O circo está armado !
Sinceramente não dá vontade nem de protestar, mas algo maior que minha vontade impera dentro de mim e clama por uma posição a respeito. Porém, antes eu gostaria de comentar a retirada da Medida Provisória 430 editada semana passada pelo presidente Lula e já excluída de cena sem que ao menos desse tempo do povo tomar conhecimento. Essa medida dava direito a um crédito extraordinário de R$ 7,56 bilhões para reajustes salariais de servidores públicos, mas o Senado protestou, alegou inconstitucionalidade e o governo cedeu, voltou atrás.
É a velha prostituição dos parlamentares vindo à tona, a velha negociata, a velha surpresa apresentada ao povo, os velhos argumentos, o velho verbo PREJUDICAR entrando em cena nos nossos bolsos. Os mesmos oposicionistas que "martelaram" o fim do imposto hoje se reuniram com a base governista em um almoço em que o prato principal foi o dinheiro do contribuinte, aparecendo de volta como num passe de mágica com aqueles " 0, alguma coisa % " agora correspondentes a 0,10% que reza a lenda serão destinados à programas de saúde.
Por uma posição melhor.
Dentre as tantas goleadas e os resultados “magros”, outro efeito interessante merece nossa reflexão sobre como tentar apreciar o belo violão das mulheres. Penso que o efeito dominó explica muito bem a origem de tudo e o porquê das inúmeras maneiras de falar tchau da sua amada no portão da casa dela. Vamos ao jogo! A primeira peça é empurrada no momento em que você a pega em casa. Daí em diante você já sabe, uma vai batendo na outra até chegar a última peça. Muito bem, vamos derrubando uma de cada vez. Então você pega ela, leva no cinema – segunda peça – depois do cinema o primeiro restaurante da esquina sempre está de portas abertas para a fome de vocês – terceira peça. “Saciada” a fome vocês partem para o doce – quarta peça – e aí, vai de picolé ao doce mais caro que ela sempre gosta de comer quando está com você. O jogo continua e o diminó vai se desintegrando entre uma curva e outra e, na hora do vamo ver, a última peça balança, balança, balança...
Eu te pergunto: seu pai é banqueiro?? É meus amigos, começam os conflitos piscológicos nessa hora. Você pergunta, eu paguei tudo e ela não vai me dar amor? E, ela pensa, só porque ele pagou ‘tudo’ ele acha que eu tenho que dar o amor que ele pensa que merece? Dentre as perguntas e os pensamentos, não devemos esquecer daquilo que se chama AMOR. Embora, hoje, o amor não saiba onde ficar entre as quatro paredes. É um outro assunto...
Mas, meninos, caso a noite caminhe pelo lado perverso, não se esqueçam de examinarem certinho, pois, o atacante veio mostrar que não é só zagueiro que toma bolada.
sábado, 17 de maio de 2008
A SEGUNDA CHANCE!
A segunda chance....
Pra mim, está errado! Justamente pelo tamanho da pena (20 anos) é que o processo e seus componentes deveriam ser apreciados em uma segunda oportunidade dando ao réu a chance de provar de alguma maneira que a primeira condenação foi desproporcional.
20 anos não são 20 dias ou 20 meses. 20 anos são duas décadas, e atrás das grades se torna um século. É claro que eu não defendo um enfraquecimento punitivo daqueles que merecem ser punidos, defendo uma maneira que faça valer a verdadeira justiça aplicada ao homem pelo homem.
Recentemente o fazendeiro Vitalmiro Moura, o Bida, acusado de ser o mandante do assassinato da missionária Dorothy Stang foi absolvido no segundo julgamento após o pistoleiro que dizia-se contratado por ele entrar em contradição voltando atrás dizendo ter agido por conta própria. No primeiro julgamento Vitalmiro havia sido condenado a 30 anos de prisão, fato que lhe deu o direito de ser julgado novamente. Se atualmete, o fazendeiro não teria essa segunda chance e estaria cumprindo sua pena.
Eu não sou Juiz de direito, tampouco estou a par do procedimento investigativo envolvendo o crime contra a missionária americana e muito menos desconheço a situação "pega-pra-capar" no estado do Pará, mas com certeza houve na época do primeiro julgamento muita pressão dos meios de comunicação, comunidades internacionais, direitos humanos e apelo populacional para que cabeças rolassem e "justiça" fosse feita. Porém, a justiça deve ser feita sem fatores externos influenciando e de maneira mais sóbria e técnica possível.
Novamente citando o caso atual de maior repercussão nacional, o caso Isabella, eu tenho certeza absoluta que o casal acusado será massacrado e cumprirão um bom tempo de carceragem, deixando de lado a análize técnica e tudo mais, atendendo ao apelo de todos que evidenciam e agigantam este caso. Prova disso foi a decisão negativa do STJ em conceder o Habeas Corpus a Alexandre Nardoni e Ana Jatobá, que na minha opinião foi puramente por pressão e medo do desembargador encarregado.
Bom, talvez eu possa estar errado, mas a justiça se torna nada mais nada menos do que arbitrária com a aprovação da lei que extingue o segundo julgamento, fosse a intenção acelerar o procedimento, o caminho não é este e sim, uma reestruturação por completa deste poder tão importante e saturado!
sexta-feira, 16 de maio de 2008
O poder do zero - grátis - e a Coca-Cola!
quarta-feira, 14 de maio de 2008
"Vida identificada".
"qual a razão do impacto da morte de um bebê chamado Jessica enquanto 800 mil pessoas foram mortas em Darfur em cem dias e isso não trouxe impacto na opinião pública. (Parece com o drama da morte de Isabella, atualmente no Brasil)".
Eis o meu comentário:
Além de toda manipulação midiática dos veículos de comunicação, o caso Isabella pode apoiar-se em duas distinções: "vidas identificadas" e "vidas estatísticas". Robert Frank afirma que por alguma razão, supõe-se que nos importemos mais com vidas identificadas do que com vidas estatísticas e, de alguma maneira, supõe-se que tudo isso seja uma justificativa para dar aparelhos de respiração artificial às pessoas quando elas preferem leite.
Agora, a distinção entre uma vida estatística e uma identificada é incoerente. Acabei de ouvir no noticiário que uma menina acaba de ser jogada do 6 andar. No momento, não sei nada sobre essa menina, portanto, suponho que ela represente uma vida estatística. Quando essa vida se torna identificada?
Muitas questões envolvidas, muitos incensos podem ser queimados mas uma coisa é certa: um espetáculo midiático para direcionar a manada que nunca sabe o quer. Aí fica fácil, né?!
terça-feira, 6 de maio de 2008
+ 300 = -300
sexta-feira, 2 de maio de 2008
Dá pra liberar geral?
Dá pra liberar geral?
quinta-feira, 1 de maio de 2008
Discussão de boteco!
quarta-feira, 30 de abril de 2008
Quando o joelho sobe à cabeça....
Tomado por um sentimento mortal e de pobres mortais, brasileiro desavergonhado sem pudor, ou farto do glamour televisivo e suas mulheres de plástico, Ronaldo e seu joelho resolveram ir à forra: " Hoje eu quero uma orgia, quero prostitutas de rua, quero me "sujar" da normalidade e rotina das avenidas cariocas!", pensou. Comprou sem conferir o material, se surpreendeu, não consumiu, e como se diz no linguajar jurídico: " Quem paga mal, paga duas vezes. "
Pagou caro, tentou novamente comprar, mas desta vez o silêncio viria a custar muito caro, custar sua intimidade e um largo espaço de tempo driblando explicações. Não culpo Ronaldo de maneira alguma, o Brasil de hoje é uma miscelânea sexual, a cada dia que passa criam-se mais gêneros e espécies de criaturas; é gay, transexual, bixesual, lésbicas, travestis, bichas, afins, e tudo mais que gere Ibope e assunto em jornais e novelas. O Fenômeno na verdade pagou pra ver e viu o que não queria, achou que era Maria e viu que era João, disse que não faria, não gostou da situação e foi reclamar na delegacia!
É meu caro Ronaldo, você está desatualizado com relação à terra natal, tem alguma reclamção a fazer? São pequenas causas, não é na delegacia e sim, no Juizado Especial!!!
"O País da hora".
Há um mês que estamos sendo saturados e bombardeados por notícias sensacionalístas a respeito da pobre menina arremassada da janela de um prédio em São Paulo, com imagens, teorias, choro, revolta, e muito oportunismo de alguns. Esta semana fui questionado por meu amigo Guilherme Ramos sobre a minha opinião neste caso, e eu pensei... Pensei que inúmeras crianças são "arremessadas" de sua inocência para dentro do bueiro da marginalidade, pensei também nas peripécias governistas e seus gastos inexplicáveis de recursos públicos, pensei nos 1000 casos diários de dengue no estado do Rio de Janeiro e as explicações no mínimo vexatórias de secretários de saúde e seus mandatários... eu pensei! O Brasil não é apenas o país do futebol, é o país da fofoca, do "diz-que-não-diz", do agora que amanhã já não tem mais valor, o país da carne fresca que oculta a podridão e suas moscas famintas. Salve rede Globo!!! Viva delegados e promotores que agora são celebridades, viva aos curiosos e suas opiniões "willianbonnermente" imparciais e de extremo acréscimo a você aí sentado na sua poltrona!!!
Voltando ao meu amigo Guilherme, creio que por trás de toda essa purpurina sombria e sede de sangue do povo, há uma grande oportunidade de articulação da base governista para alavancar na surdina um terceiro mandato ao presidente Lula, e quando o povo acordar ou simplesmente se cansar da Isabella, como se cansaram do caso Richthofen e tantos outros, lá estará Luiz Inácio Lula da Silava sentado no trono do continuísmo!
Mas... até lá, tem tempo né minha gente? Afinal, o Brasil não é o País do agora, digo, da hora?