domingo, 24 de agosto de 2008

Esse é o meu Brasil-sil-sil!

Época de eleições municipais e a mesma corja de sempre volta a prostituir seus rostos na Tv esmolando "votos de confiança" e que "é tempo de mudança".
O tempo de mudança já foi e se é que esses desavisados não sabem, agora é tempo de cobrança!
Você já reparou que o profissional da política que se candidatou ao governo do seu estado ou ao senado dois anos atrás e perdeu é o mesmo que se candidatada novamente ao cargo de prefeito de sua capital ?
São dependentes do erário, querem mamar eternamente nos seios dos cargos eletivos, deitados eternamente em berço esplêndido.
Muitos deles também já se elegeram algumas vezes e o que fizeram realmente de bom? Ou, sem cobrar muito, note se os mesmos conseguiram cumprir com as mínimas orbigações, conseguiram?
Mas, o meu discurso aqui também é o de sempre! A cada período eletivo que passa, alguém como eu surge com um discurso parecido do "vote consciente".
Então já que nada muda eu vou mudar de assunto e falar de Olimpíadas !
O Brasil olímpico teve novamente um desempenho modesto de seus atltetas tendo como maior força os esportes coletivos e dois ouros heróicos de um nadador e uma saltadora. Claro, não se pode cobrar muito de um país que não tem políticas de incentivo ao esporte, ou apoio aos atletas que de maneira notória, ou nem tanto, trabalham duro neste solo e quando este não oferece condições, são obrigados a treinar fora dele.
Ops! Olha eu falando de política de novo...
É... Não há como fugir da política.
Para falar a verdade, eu digitei todo esse pequeno discurso de reflexão acima para chegar onde eu finalmente gostaria de "assuntar", e vamos ao ponto.
Essa semana o STF (Supremo Tribunal federal) reiterou que o Nepotismo é ilegal no Brasil. Vocês compreenderam bem a gravidade do que eu disse? REITEROU !!!!!
Só mesmo nessa festa chamada Brasil, há leis que devem ser cumpridas e outras que devem mesmo ser cumpridas. É um absurdo!
E o pior de tudo, é que nosso reflexo, ou seja, os parlamentares, propuseram uma cota para o nepotismo. Aqui já existem cotas raciais para ingresso nas universidades e cargos públicos, e agora querem uma cota para nossos representantes arranjarem seus parentes desocupados no plantel público.
Isso é inadimissível, é sujo, baixo!
Eu, quando voto em algúem, voto em um único sujeito e não em toda sua ilustre família. Querem sacanear o povo de uma vez, querem escancarar a palhaçada, a vergonha, o sinismo e a realidade de que nós, a sociedade brasileira somos um bando de idiotas!
Como diz o velho e atual bordão do repórter Bóris Casoy:
"ISSO-É-UMA...VERGONHA!"
Depois de mais essa notícia pornográfica, se você no dia de votar jogar seu voto na conta de mais um calhorda é porque você realmente gosta de pornografia. Só não esqueça de preparar o lubrificante porque o mesmo vai devolver, e eu tenho certeza que você eleitor safado já sabe onde.
Agora, se você é um bom eleitor e ainda sonha com outra realidade, vote em quem você acredita e reze meu amigo...reze!

sexta-feira, 11 de julho de 2008

A colisão das normas no shopping Anália Franco.

Porque o movimento caiu?

Semana passada fui convidado para um jantar na casa de uma amiga. O prato principal era rondelli. Ainda no forno o cheiro invadia a sala apressando as salivas nas bocas, dos estômagos vazios que ali estavam: minha amiga, avó, irmã e eu. Não demorou muito e a mesa já estava deliciosamente preparada. Nessa hora meu estômago cutucava: - “Mãos à obra Guilherme, mãos à obra...” Logo após o farto jantar, a sobremesa: morangos vermelhinhos com leite condensado e creme de leite. Vocês podem imaginar? Estava mais do que satisfeito. Como diriam: - triste de tanto comer. Agora imaginem a seguinte situação: antes de todo mundo levantar, o beleza aqui, se levanta e começa a falar com os olhos bem atento na minha amiga: - Por todo carinho que tenho por você, quanto lhe devo? Enquanto o silêncio despenca sobre todos, eu ainda arriscaria com algumas notas na mão: - Será que R$50 bastam? Ou, talvez mais um pouquinho? Peraí, uns R$80?

A avó não aguentaria tanto insulto: cairia dura pra trás. A irmã me metralharia com um olhar furioso e minha amiga se esconderia debaixo da mesa questionando: - “Eu conheço esse menino?” Ao que tudo indica, ali eu nunca mais jantaria. Mas, o que de fato aconteceu? Porque o meu suposto pagamento gerou contradição?

Margaret Clark, Judson Mills e Alan Fiske afirmaram há um bom tempo que vivemos em dois mundos distintos – um dominado pelas normas sociais e o outro, onde as normas do mercado fazem as leis. As normas sociais são pedidos que fazemos uns aos outros. Poderia ajudar a empurrar meu carro? Quer me ajudar a tirar o piano da sala e colocar no quarto? As normas sociais estão inseridas na nossa natureza social. São cordiais e educadas. Não há necessidade de reciprocidade imediata. Dá prazer para ambos. É um favor prestado.

O segundo mundo, comandado pelas normas do mercado, é um lugar bem diferente. Não há nada do tipo: deixa que eu te ajudo sem retribuições imediatas. É isso mesmo: salários, preços, aluguéis, juros, custos e benefícios. Recebemos aquilo que pagamos e ponto final. Mas, essa relação de mercado não é obrigatoriamente perversa e cruel, ela, simplesmente, só funciona com a presença dos cifrões.

Quando esses dois mundo – normas sociais e de mercado – colidem, começam os problemas. O sexo é um excelente exemplo. Abre parenteses. Mulheres, se coloquem no lugar dos homens. Fecha parenteses. Você leva uma moça para jantar fora e, depois, ao cinema e, com seu impressionante cavalheirismo, paga as contas. Saem mais uma vez e as contas sobram para você de novo. Na terceira vez as refeições e o entretenimento continuam enxugando sua carteira. Nesse momento, você já deseja, pelo menos, por um beijo mais caloroso da moça no portão da casa dela. Afinal, sua carteira está ficando perigosamente vazia e sua cabeça já está com dificuldades de reconciliar a norma social (cortejo) com a norma de mercado (sexo por dinheiro). Daí pra frente é provável que você atravesse a linha e acabe sendo chamado carinhosamente por ela de animal. Não se preocupe. Lembre-se de Woody Allen: - “O sexo mais caro é o sexo grátis.”

Os efeitos das normas sociais e das normas de mercado caminham bem a frente do nosso nariz. No entanto, é tão sútil que não conseguimos enxergar por não estarmos atentos o bastante. Elas desfilam livremente mas nossas cabeças, por estarem afogadas e ocupadas com o emaranhado de informações inúteis, desligam-se facilmente do entendimento entre as normas sociais e as normas de mercado. Caímos, portanto, em alguns equívocos. Porém, não só as pessoas cometem tais erros, empresas costumam cometer esses erros sistematicamente. O shopping Anália Franco foi mais uma vitima da “camuflada” armadilha.

Quando o shopping anunciou que substituiria as normas sociais pelas normas de mercado, pensei: - O movimento vai cair. Não estava sendo pessimista. Pelo contrário, o shopping é, francamente, muito legal. Só estava enxergando a mudança por fora da caixa. Uma área ‘VIP’ do entendimento. De fato, meu pai confirmou, depois de algumas semanas, o que eu já estava prevendo com a nova imposição. Ele falou: - “Está facinho para estacionar agora. Está com pouco movimento.” O leitor mais atento, já deve estar com a resposta na ponta da língua. Isso mesmo, infelizmente o shopping passou a cobrar o estacionamento, introduzindo as normas de mercado nas transações sociais. Ferindo, dessa maneira, o relacionamento cliente - shopping. Parece que o simples fato de mencionar dinheiro muda completamente o comportamento das pessoas. O professor de Economia Comportamental do Media Laboratory do MIT e da School of Management, Dan Ariely, um curioso apaixonado por tais assuntos questiona em seu livro ‘Previsivelmente Irracional’: -“Será que simplesmente fazer com que se pense em dinheiro nos leva a um comportamento diferente?”

A resposta veio de uma série de experiências fantásticas de Kathleen Vohs, Nicole Mead e Miranda Goode. Elas pediram aos participantes das experiências que resolvessem um “quebra-cabeça de palavras embaralhadas”, isto é, tinham que reorganizar um conjunto de palavras para formar frases. A tarefa de um grupo consistia em frases soltas (por exemplo: Está frio lá fora); para o outro, a tarefa consistia em frases relativas a dinheiro (por exemplo: Salário alto). Dessa maneira, o desafio estava lançado: - “Pensar em dinheiro assim seria suficiente para mudar o modo como os participantes se comportam”? Resumidamente e direto: SIM. Em sua grande maioria, os participantes do grupo “salário” exibiram muitas das características do mercado: egoístas, auto-suficientes, requeriam trabalho individual em vez de trabalho em equipe, além de passarem mais tempo sozinhos. Mas, não é suficiente. Esse exemplo não nos conforta para uma suposta resposta para o caso “o pagamento do estacionamento do shopping Anália Franco.” Vejamos, então, um exemplo que anda de mãos dadas com o nosso shopping. Aconteceu em uma creche em Isarael.

Os contantes atrasos dos pais para buscarem os filhos alimentou a irritação da direção e, uma decisão imediata, foi tomada: aplicar multas para os pais atrasados. Uma comemoração timida já era notável por parte dos funcionários com a idéia da “multa” onde se orgulhavam: - “Agora com as multas, quero ver os pais engraçadinhos se atrasarem.” Mas, de fato, as comemorações não demoraram muito tempo. Uri Gneezy e Aldo Rustichini acompanharam o caso e concluíram que as multas não funcionavam bem e, vejam só, produziam efeitos negativos de longo prazo. Por quê? Muito simples. A creche misturou os pauzinhos colocando as normas sociais e normas de mercado na mesma sala. Não poderia dar certo. Pelas palavras de Dan Ariely podemos compreender esse episódio: - “Antes da criação da multa, os professores e pais tinham um contrato social, com normas sociais a respeito de atrasos. Assim, se os pais se atrasassem – como acontecia de vez em quando – sentiam-se culpados. Mas depois da criação da multa, a creche, sem querer, trocou as normas sociais pelas normas do mercado. Quando os pais começaram a pagar pelo atraso, interpretaram a situação segundo as normas do mercado. Em outras palavras, já que seriam multados, podiam decidir por conta própria se chegariam atrasados ou não.” O mais interessante foi que a creche aboliu a multa. A norma social foi restabelecida. E todos ficaram felizes...

DA CRECHE PARA O SHOPPING

O mesmo aconteceu com o shopping. As normas socias – estacionamento gratuito – colidiram com a mais recente norma de mercado – estacionamento, agora, pago. Por hora, um mal-estar dominou a cabeça daqueles que iam passear no shopping. A mudança, aparentemente, é óbvia: agora vamos ter que pagar e vamos gastar mais dinheiro. No entanto, o shopping não levou em considerações os limites de cada norma. Cometendo, por sua vez, um grande erro. Ariely ainda diria: - “Quando uma norma social colide com uma norma de mercado, a norma social desaparece por muito tempo. Não é fácil restabelecer as relações sociais.” Mas ainda existe um jeitinho de driblar o estacionamento. Basta fazer uma compra no Carrefour – que se encontra no shopping – acima de R$40. Um belo incentivo, não acham? Quanto custa o estacionamento? Quatro horas, R$3,50? O seu cafezinho de domingo terá como acompanhamento as compras.

É delicado o equilíbrio entre as normas sociais e de mercado. Ficando evidente que não só as pessoas cometem tal insanidade. As empresas também. Cuidado ao falar com os consumidores. Por que, se você ajuda-os você não pode cobrar. Lembre-se como o seu relacionamento se baseia: nas normas sociais ou de mercado? Negócios são negócios, ajudar a empurrar o sofá é uma outra história.

sexta-feira, 4 de julho de 2008

E a cachaça ?





Agora é pra valer! Não tem mais essa de " Ô seu guarda, eu só bebi duas cervejas "!

O cidadão faz o teste do bafômetro e se seu hálito contiver nível de álcool acima do tolerado pela lei, é como dizem alguns amigos meus; " o papo é reto" e o sujeito vai conceder uma pequena entrevista na delegacia.

O divertido disso tudo é que agora o pessoal está realmente com medo, pois além de todos os transtornos causados por uma multa e um esporro da polícia, você corre o risco de ficar famoso e aparecer em um dos vários jornais da grade de programação da Rede Globo! Já pensou a sua carinha simpática e alcoolizada na Tv?

O sindicato de bares e restaurantes já reclamou! Procurou o judiciário alegando que esta medida do " álcool zero " é inconstitucional devido ao fato de principalmente atrapalhar o comércio e causar uma diminuição de lucros, culminando no apelativo; " Isso pode gerar desemprego"!

Eu sinceramente pouco me importo com a diminuição dos lucros da caninha e muito me preocupo com todas as vezes em que pego o carro durante a noite e vejo passar na minha frente mais um imbecil bêbado cruzando um sinal vermelho!

Ao sindicato de bares e restaurantes vai uma sugestão; Na compra de 3 chopps + 1 real, você ganha o serviço de moto-táxi para voltar para casa com segurança. Não me perguntem se é seguro andar de moto no Brasil porque isso já é outra coisa. Não gosta de moto, vá de táxi convencional, mesmo que seja caro não custará mais do que uma multa, e com o passar do tempo o velho "jeitinho brasileiro" solucionará esse probelama de custo.

Se os bares estão tristes, com certeza as; seguradoras, planos de saúde e hospitais estão bem felizes, podendo ser incluídas nessa lista da alegria algumas ex-futuras vítimas que escaparam do pior sem se dar conta!

Eu, Alexandre, não sou um careta que não gosta de uma farra com frases hipócritas politicamente corretas. Pelo contrário, gosto muito das celebrações que nos cercam e que nos rendem boas histórias, estórias e risadas, afinal, quem não gosta? Defendo a lei seca para que essas celebrações fiquem apenas nas risadas.

E se você é daqueles que confiam muito no seu taco, e que tudo isso é besteira, o melhor a fazer para o bem de todos e felicidade geral da nação é dizer que fica, em casa, fazendo companhia para o seu animal de estimação.

quinta-feira, 3 de julho de 2008

Qual é o segredo?


Quanto custa?
Poucos se dão ao luxo de não fazer essa pergunta dia-após-dia, afinal, vivemos preocupados se o bendito dinheiro que dispomos será suficiente para comprar o que precisamos, o que não precisamos e o que achamos que vamos precisar!
São impostos, casa, carro, comida, filhos, cachorro, saúde, diversão e inúmeros outros ítens que nos fazem matemáticos do cotidiano.
Eis que de repente a solução para todos os problemas se encontra na prateleira da livraria mais próxima.
Conhecido no Brasil como " O Segredo", o livro que já está rodando há algum tempo e fazendo muito sucesso traz consigo várias dicas de como ter tudo aquilo que sempre almejaste e nunca alcançaste.
A idéia do livro é boa, uma grande auto-ajuda regada de auto-estima para aquelas pessoas que às vezes se desencantam de buscar seu propósito deixado em alguns obstáculos que a vida proporcionou.
Como tema principal no alcance dessa busca; O pensamento positivo!
Na verdade o livro não trouxe novidade alguma pois o pensamento positivo sempre foi e sempre será o melhor combustível de nossas buscas. Com certeza você já ouviu a frase: "Quem acredita sempre alcança"!
"O segredo é o homem do século XXI sair da toca, da alienação, abrindo portas e entrando em algumas delas. Abrace a confiança depositada em você e deposite confiança em alguém, pense positivo, passe por cima das adversidades..."
Parece auto-ajuda o que eu estou lhe dizendo?
R: - Siiimmm!!!
Parece que você já ouviu essas dicas em algum lugar ou através de alguém?
R:- Siiimmm!!!
E sabe por que sim?
R: -Porque o ser humano adora ser ajudado, teleguiado!
Quem sou eu para criticar os livros de auto-ajuda, mas o "help" não custa R$19,90 e muito menos pode ser digerido como uma aspirina através de uma rápida leitura de banheiro. Basta observar as pessoas e se notará alguma pontinha de razão nas minhas palavras.
O sucesso quem sabe está na crença que você carrega dentro de si, nas suas convicções, na disciplina, na sorte quem sabe... Quem sabe? Cada um que chegar lá saberá!
Abrace sua auto-estima e me diga: Qual é o seu segredo?
A consequência da sua resposta talvez seja uma ração mais cara para o seu cachorro, um carro novo, outro filho, plano de saúde, casa nova e muita tranquilidade repousando no seu bolso!

terça-feira, 1 de julho de 2008

A experiência da invasão de 76 para o Flu de amanhã.

Mais uma final da libertadores. Mais um brasileiro na decisão. Amanhã, o Maracanã, será palco de uma grande festa que começou desafinada para a torcida tricolor. No primeiro confronto o time do Equador levou a melhor, vencendo o Fluminense por 4 a 2. Um resultado expressivo para uma final mas "minúsculo" para os confiantes tricolores que deixarão o maraca em total euforia.
Esses dias, assistindo o esporte, vi que os tricolores invadiram o treino do comandante Renato Gaúcho com o intuito de deixar uma única notícia ensurdecedora: - "Eu acredito." Todos cantavam, todos cantavam... Era a torcida empurrando o time antes mesmo da grande e tão aguardada final. Minha memória tomou um beliscão por essa "invasão do treino". Tive a sensação do 'déjà vu às avessas'. O Flu já vivenciou algo parecido mas, naquela ocasião, semi final do campeonato brasileiro, quem invadiu e acreditou no seu time foram os corintianos. Quem não se lembra da famosa "invasão de 76". Ruas, praias e o estádio foram tomados pelos paulistanos. Foi até relatada pelo fanático tricolor, Nelson Rodrigues, no jornal O Globo, em 6/12/76. Leia, aqui! Categoricamente, Nelson Rodrigues, escreveu: -"Dizem os idiotas da objetividade que torcida não ganha jogo. Pois ganha. Na véspera da partida, a Fiel estava fazendo força em favor do seu time."
Uma coisa é certa: - a gente aprende com a experiência dos outros. E, pelo visto, é exatamente desse gostinho amargo que os tricolores provaram em 76 que querem dar para o LDU amanhã. O fluminense de 2008 é, ou tentam ser, vejam só, o Corinthians de 76. Se torcida ganha jogo eu não sei. Só sei que um time que quer ganhar a libertadores não pode levar 4 gols num só tempo. O melhor time da libertadores foi o pior de todos os times no primeiro tempo da primeira partida. Se Washington deu a gloriosa vitória contra o São Paulo no último minuto, o Fluminense pode ter perdido o título, com sua atuação impecável desde a primeira fase, nos primeiros 45 minutos de um total de 180. Há quem diga que o segundo gol do Flu foi o gol do título. Mas, a declaração individualista de Tiago Neves me incomoda profundamente: - "Eu fiz o gol do título." E os outros jogadores, não fizeram nada? Seria melhor assim: - Nós fizemos o gol do título, não acha Neves?
Espero que a individualidade passe para a LDU e que o Fluminense consiga reverter esse placar "confiante e minúsculo".
Do aprendizado de 76 para a final de 2008.
É só aguardar pra ver!
Quem quiser assistir os jogadores daquela época falando sobre a "invasão de 76" é só clicar no link abaixo:
http://www.youtube.com/watch?v=RNM9zbNttIM&feature=related

segunda-feira, 23 de junho de 2008

Alta velocidade.


Tão rápido quanto as variações de velocidade do créu (velocidade 1, 2, 3, 4 e 5) na música do Mc Créu, foi a publicidade em torno de uma de suas dançarinas; a desproporcionalmente proporcional " Mulher Melancia ".
Ah! Aquela melancia... Vários centímetros de quadril, busto e todos os demais componentes de um bom ensaio para a revista Playboy.
Quem é ela? De onde veio?
Apenas 20 anos de idade; muito assédio, comentários, bolinação, submissão, promessas e trabalho! Árduo trabalho diga-se de passagem, pois não deve ser fácil ficar no "créu" o tempo inteiro.
Mas, como eu sempre digo aqui que tudo tem um porém, as críticas apareceram e já há pessoas dizendo: " Mulher não é melancia, nem vegetal. A mulher deve ser mais valorizada, e não vulgarizada, bla, bla, bla..."
Que povinho mais repetitivo esse que critica a melancia e outras variedades de nossa culinária, flora ou seja lá o que for! Todo ano aparece uma nova beldade, que com a mesma velocidade que chega se vai, e lá vem os sábios criticando que "aqui é o país da bunda" e mais um monte de falso moralismo fiado!
A melancia é uma bela garota, menina cuja habilidade é dançar, no caso dela o créu, e que além de embalar as calouras embriagadas em trotes universitários com sua música, agracia os olhos daqueles que a apreciam.
O povo deveria sentir orgulho do Brasil ser o país da bunda, e não dos "bundões" que nada fazem para prosperar e acrescentar ao menos um rebolado de atitude em seu dia-a-dia.
Não depreciem a melancia, e sim a fauna de animais irracionais que por exemplo, certamente votarão no Paulo Maluf para prefeito de São Paulo este ano.
A mulher melancia apenas dança o créu, e quem sabe com essa música ela não esteje tentando nos passar uma mensagem subliminar do "créu" que o povo brasileiro toma a cada farsa desmascarada em nosso país.
Não sejamos hipócritas meu povo! Aqui, no Brasil todo dia é......... Crééééééééu!
Aplausos à Mulher Melancia!!!

domingo, 15 de junho de 2008

O otário e o esperto.


Ontem, caminhava por uma avenida e um otário fumava crack. Fumava porque queria, ninguém o obrigou.
Ontem, assistia a um telejornal e um esperto negociava propina. Pego em flagrante, porém fingia, dizia que não negociou.
Anteontem, numa casa noturna, um segundo otário cheirava pó. Cheirava porque queria, cheirava porque comprou.
Anteontem, numa creche, faltava merenda para oferecer às crianças. O esperto justificava e contestava o dinheiro que não repassou.
O que é pior?
O esperto que passa por otário, ou o otário que se passa por esperto?
O otário que passa por esperto é o traficante. Profissão inserida em um mercado que não pára de crescer; ideal para aquele profissional ousado que gosta de correr riscos.
O esperto que passa por otário é o político corrupto. Profissão de prestígio no cenário nacional; ideal para aquele que busca fama, status e destaque.
Ironias à parte, corrupto e traficante dá no mesmo; o otário-esperto que corrompe, é corrompido e destrói. Porém, com uma diferença que não é observada por todos. O traficante não tira o dinheiro de ninguém à força, muito pelo contrário, se relaciona com quem busca essa relação e ainda dá algo em troca; o produto por ele oferecido, cuja procedência e malefícios o comprador sabe de trás para frente.
O político corrupto por sua vez, consegue ser ainda mais prejudicial à sociedade. Ele atua à surdina, na escuridão, escondido de nossos olhos. Furta sem ninguém ver, se aproveita de sua condição privilegiada para espalhar o mal e ameaçar o bem. Tira de quem não tem!
Se o tráfico de drogas no que se refere às drogas fosse pior que a corrupção, o consumo da mesma não seria liberado em alguns países, não sabendo eu de país que tenha liberado a corrupção.
A linha divisória entre o otário e o esperto é curta, talvez alguns muitos anos de prisão, um foro privilegiado, uma capa de revista, um direito de ficar calado, um advogado caro, uma surra da polícia, um cafezinho na sede da Polícia Federal....etc....
O importante senhores, somos nós em meio a tantos espertos e otários não ficarmos marginalizados, pois é dessa maneira que estão nos colocando: à margem!



terça-feira, 10 de junho de 2008

AMA-ZONA


Estão dizendo por aí “que é” lugar sem dono, lugar de um dono, lugar de donos desconhecidos e até de vários donos.

Estão dizendo por aí que a Amazônia é uma zona, aquela mesmo das antigas noites de putaria.

"O que é isso Alexandre, que palavreado mais feio "!

Não é feio não! A putaria é definida entre outras formas como; prática grupal mais ilícita do mundo, obscura, envolvente, secreta, explícita e pela disseminação de enfermidades.

A zona, da Amazônia, não foge desse segmento. Lá, todo mundo quer participar, opinar, sugerir uma nova posição, se colocar com jeitinho.

Estrangeiros compram latifúndios em reservas; editoras desenham o mapa brasileiro com um déficit de 700.000 Km2 de território; japoneses patenteiam o cupuaçu; europeus transbordam a maior bacia fluvial do mundo com suas ONGs " voltadas ao trabalho humanitário e solidário " - curioso o tão carente sertão nordestino não ser tão bem servido de ONGs -; Obama em seu discurso de campanha alerta que o mundo não pode permitir a destruição desse patrimônio da humanidade, tendo o Brasil que aceitar demais países auxiliando na região, entre outras milhares de notícias e fatos bizarros que eu como cidadão brasileiro, filho da Amazônia, nascido no norte do estado de Mato-Grosso e você nascido seja lá onde for, somos obrigados a ouvir e nos preocupar.

A enfermidade chega logo depois, depois do lugar que não era de ninguém passa a ter dono. Com o remédio o presidente Lula, tal como um Ministro de Saúde tem que tomar uma posição e estabelecer planos de controle e vacinação antes que o mal se alastre.

O remédio talvez seja a prevenção, talvez seja a atenção, talvez seja colocar uma camisinha na Amazônia, pois muitos pensam: " que se fo...a "!

Não é bem assim, e a tal soberania nacional ?

Lula retrucou: " do Brasil, cuidamos nós brasileiros ".

Parabéns Lula! Sem mais.


Dia 13 – Dia dos Namorados.

A unanimidade amorosa aponta para as trocas de carinho no próximo dia 12. Não poderia ser diferente. O número par decidido aleatoriamente por uma cúpula industrial, provoca um stress psicológico empurrando desordenadamente a união de casais que estão ou estarão juntos pela ‘conveniência de mercado’. Curiosamente, “ninguém” questiona esse comportamento irracional. Imagino o espanto do querido leitor que, por acaso, esteja passando os olhos por essas notas: - “Mas o amor é tão lindo, porque questinoná-lo?” Ora, ora. A massificação do amor perfeito vendido pela mídia: novelas, filmes, jornais, etc. gera um efeito tranquilizante: babar na gravata. Por vezes, me pergunto: - Porque não começar a namorar no dia 13?

O homem é extremamente criativo e não me surpreenderia vê-lo substituir a data da ‘conveniência de mercado’ pela superstição positiva do número 13. Vejamos um único exemplo oportuno. Para os homens: minha namorada: treze letras. Para as mulheres: noivo namorado: trezes letras com direito a um passo do tão sonhado casamento. Viu só. No meio do pensamento amoroso direcionado você conseguiu espremer o verdadeiro sabor do amor. Faz sentido, agora? Acho que não. Há ainda quem duvide da coincindência numérica.

Dizem que 13 é número de azar. Será? O velho Lobo, Zagallo, poderia desmentir essa lenda urbana com sua perna esquerda de ouro. É claro que o sucesso não depende só das suas crenças. Não se conquista nada ficando parado. Vocês entendem? Uma conquista é fruto de um lento e exaustivo exercício para se atingir um objetivo. E, não aquela história de que o sujeito tem sorte ou, Deus quis que fosse assim. Certa vez, já vou me adiantando pedindo desculpas por não lembrar dos nomes, li em algum lugar uma passagem interessante onde o jornalista afirmava para um escritor: - “O senhor é um gênio!”. Responde o “gênio”: - “Não sei porque as pessoas me chamam de gênio. Me dedico a escrita há mais de 28 anos, 14 horas por dia”. Mesmo assim, é mais fácil e cômodo classificarmos as pessoas como gênias e, com uma fézinha: Ah, Deus quis que fosse assim.

Mas eu falava de que mesmo? Ah, do número 13. Existe um outro lado que o conhecido como pão duro se aliaria facilmente ao Dia dos Namorados no dia 13. Pense pelo lado financeiro e, juntamente, pela tomada de decisão. Você conhece sua cara metade amanhã, a um dia de presenteá-lo(a). Eis meu questinamento: - Você gastaria toda a sua economia que fez com tanta disciplina para comprar o novo Iphone 3G, em prol do midiático amor momentâneo? E , digo mais, o que escolher para uma pessoa que, sinceramente, você nem a conhece direito? Talvez um pirulito, para adoçar o encontro. Talvez, talvez...

Não pretendo e nem é minha intensão jogar “azar” no relacionamento de ninguém. Ame quem quiser e quando quiser. Afinal, o amor não liga avisando que vai fazer uma visita ao seu coração. Você não espera, acontece. Mas, quem sabe, se parássemos de viver essa ilusão numérica de plantão, o amor poderia ser aproveitado de forma plena e absoluta, terminando com essa “moda”de: casar e separar. Pensando bem, não seja tendencioso pela podridão que está a sua volta, traindo os seus princípios que já estão impregnados e os reconhece como certos. Aparecer para o outro é a forma mais rápida de construir o seu caixão. Ou por outra: viver uma Sexta-Feira 13 de terror.

E, porque não, começar a namorar no dia 13?

domingo, 8 de junho de 2008


Os equívocos psicológicos da torcida corintiana!
Somos inteligentes o bastante para inventar justificativas que nos são caras.

A ansiedade enche as expectativas da nação fiel em ser o mais novo campeão da Copa do Brasil. Quarta-Feira, próxima, será a segunda parte de um espetáculo que teve o seu inicio em São Paulo, no Morumbi. O salão de festa estava bonito e lotado e os jogadores dançaram, rigorosamente, conforme a música. Porém, no final da festa o CD engasgou e um pisão em falso modificou o discurso de: já somos quase campeões.
Era notável a alegria corintiana enquanto o jogo seguia em seu confortável resultado: 3 a 0. Mas, a vida e/ou o futebol é, todavia, uma caixinha de surpresa. Sendo assim, o leão de Recife, decidiu colocar as garras de fora conseguindo arrancar um golzinho que mudou toda história psicológica dos dois times. Vamos fazer um minuncioso tira teima mental do resultado do jogo e, mais especificamente, do gol no final da partida do Sport:
Mano Menezes sabia da importância de abrir uma boa vantagem em casa. A torcida corintiana, também. Afinal, na Ilha do Retiro, o Sport tem um retrocesso de grandes vitórias na Copa do Brasil, ou melhor, de aplicar goleadas desconcertantes. Palmeiras, Internacional e Vasco sentiram o gostinho da derrota na toca do leão.
Sabendo de toda a dificuldade do segundo jogo, o discurso pós jogo parece ter sido "ensaiado" direitinho pelos corintianos. Vejo esse 'discurso tendencioso', como um viés de confirmação - fuga psicológica. Vejamos se estou certo?! Com todos e em todos os lugares que escutei o 'discurso tendencioso' o âmago da mensagem era: - "Ainda bem que tomamos o gol no final, caso contrário, o timão entraria para a segunda partida morno, de salto alto". Agora, sabemos que isso é uma desculpa esfarrapada. Afinal, a vantagem agora é menor e ganhar lá é complicadíssimo. Então, analise comigo o seguinte pensamento. É difícil encontrar alguém que não tenha opiniões preconcebidas. Por exemplo, observemos o comportamento humano no mundo dos investimentos: é mais provável que o investidor busque informações que confirmen sua idéia inicial a respeito de um investimento em vez de fatos que contradigam sua opinião. Resumindo: somos tendenciosos as nossas idéias preconcebidas e ponto final. E, ainda afirmo: - a maioria de nós é inteligente o bastante para inventar justificativas para salvar idéias que nos são caras. É óbvio, o 'discurso tendencioso' - ainda bem que tomamos o gol - é uma justificativa muito barata para o tamanho da realidade: o gol do Sport. Como o ser humano é curioso, consegue elaborar planos para enganar a ele mesmo. Que coisa, não?! É claro, que ainda faltam 90 minutos e ninguém ganhou nada. Mas, vangloriar o gol do Sport no final é uma verdadeira burrice da torcida corintiana!

Não só no futebol somos tendenciosos a tudo e a todos. É só parar e pensar um pouquinho. Garanto que do computador não vai sair fumaça! Ou vai continuar fazendo fugas psicológicas?!

quinta-feira, 5 de junho de 2008


2004 - Nem faz tanto tempo assim.

O mundo digitalizado - online - entrou, definitivamente, na vida do ser humano. Estamos plugados nos mais variados objetos de consumo da atualidade: computadores, notebooks, celulares, Ipods, Iphones, máquinas digitais, TVs de plasma, pen drives e tantos outros objetos digitais que inspiram nossos olhos de emoção. A grandiosidade do contexto online está tão natural e simples como saborear o bom e velho arroz com feijão. Uma coisa é certa: nunca foi tão bom comer arroz com feijão, não acham?!

Conversando com minha amiga, Isabella, conectei meu cérebro há um arquivo que nem faz tanto tempo assim. Dentre os deliciosos assuntos que discorremos um, além da boa lembrança, me fez pensar em como a tecnologia evoluiu rapidamente. Não era pra menos! Enfim, Isabella e eu estávamos lembrando da viagem em que fizemos, junto com a sala dela, para Teodoro Sampaio, em 2004. A atração da viagem era desbravar o temido e assustador 'morro do diabo'. Muitas histórias e lendas dormiam - reparem, dormiam - no topo do morro e, por tal sonolência, garanto a vocês que nenhum fenômeno paranormal aconteceu. Nenhum espírito vermelho apareceu pra gente contar história. Que pena! Mas, as fotografias registraram as emoções vividas no topo do morro, na qual, Isabella guarda-as com todo carinho. Empolgado para ver as fotos, fui logo pedindo para me enviar as fotos. Foi em vão. Minha empolgação foi trucidada com as categóricas e bem lembradas palavras de Isabella: - Naquela época não tinha máquina digital. Era pobre ainda! Por um momento, tivemos a mesma reação esquisita: 2004 - Nem faz tanto tempo assim.

Salve, salve a nossa tecnologia. O que seríamos sem ela e o que seríamos se o mundo ainda pensasse de forma analógica?
Sei lá...

segunda-feira, 2 de junho de 2008

Ah! O domingo...

Domingo, 1 de junho de 2008, após a sessão vespertina de futebol mais uma parte do animado programa do Faustão e seus convidados, 18:15 de um fim de tarde que me parecia sem solução e sem tv a cabo, quando me surge uma luz: " Vou ao CINEMA "!!!!
Trazendo comigo a esperança de assistir uma bela película, como diriam meus amigos latinos, entro na fila do Cinemark.
" O que assistir? Indiana Jones, já vi. O homem de ferro...também. Uma comédia romântica aguada ou a grande produção de Walt Disney; As crônicas de Narnia/ Príncipe Caspian? "
Fiquei com as Crônicas de Narnia, desconfiado porém esperando grandes efeitos e uma história no mínimo inovadora. O que me trazia alguma esperança de não entrar pelo cano era que a diversão estava marcada para às 20:40, horário habitual para públicos de maior idade.
Após duas horas e dez minutos de uma infindável "aventura", por fim acendiam-se as luzes do cinema, as pessoas se retiravam e eu chegava a seguinte conclusão: " A Xuxa é a maior injustiçada deste país e precisa de maior orçamento para seus filmes! "
Uma produção milionária da Disney, cinco púberos representantes que ficam muito abaixo da qualidade de qualquer ator mirim brasileiro, uma historinha sem graça que não acabava nunca até que surgiu um leão falante com poderes divinos e resolveu todos os problemas da trama, e finalmente uma única grata surpresa; um rato espadachim que apoiado em efeitos especiais e de animação foi com certeza o melhor ator do filme!
Xuxa Meneguel e suas épicas produções realizadas com a participação de figuras folclóricas como; Sérgio Malandro, dançarinos do Tchan, cantores sertanejos, Gugu Liberato e claro, Sandy e Júnior, são merecedores de aplausos se comparados com as últimas produções infanto-juvenis americanas em termos de imaginação, disponibilidade de recursos e outros componentes mais.
Estou longe de ser o José Wilker para lançar comentários afiados, intelectuais e técnicos sobre cinema, aliás, dele eu so tenho os óculos, mas fica evidente a falta de filmes que inspirem o espectador, filmes que toquem as pessoas seja lá a que gênero pertencerem; comédia, romance, aventura... Filmes que valham o ingresso!
É... acabei perdendo o Domingão do Faustão. " Ôrra meu "!!!

sábado, 31 de maio de 2008

Na moral.



O dano moral é fruto de um sentimento de dor sem reparação, angústia que desmotiva e desvaloriza as ações daquele que o sofreu; dano este individualizado, a ponto de ser considerado por uns e ignorado por outros.

Os mais conservadores tratam o dano moral como uma via desenfreada do enriquecimento ilícito, obtenção de lucros injustificados escondidos em uma maquiada dor apenas presumida e muitas vezes sem meios de comprovação. O legislador na maioria dos casos tem que buscar alternativas de provar que houve o dano através de testemunhas ou documentos, pois caso contrário ficaria a critério do velho bom senso.

Com a criação do Juizados Especiais Cíveis, ficou muito mais fácil para o cidadão invocar seus direitos e intimidar ações lesivas daqueles que constantemente as cometem, principalmente porque não gera custo algum ao bolso dos que querem as soluções para os seu problemas, diferentemente da justiça comum, tratando-se de um grande avanço na busca por resguardar a ordem e o bom andamento das relações interpessoais. Mas, como quase tudo nesta vida é uma via de duas mãos, junto às soluções vieram os problemas e o dano moral "atolou" o judiciário com reclamações absolutamente injustificáveis feitas por aqueles "espertinhos" que sempre tentam tirar proveito de bons caminhos, banalizando e desgastando esse grande instrumento da sociedade, fazendo valer o pensamento conservador anteriormente citado.

A moral do ser humano é algo muito complexo, a começar pela formação individual de cada um. Todos estamos cansados de saber que somos criados em berços distintos, por costumes e tradições distintas, por juízos de valores absolutamente pessoais, e assim analizando, como seria possível julgar um dano moral? Como seria possível estipular uma reparação através de indenizações financeiras? Como o dinheiro pode acalmar a dor, e quanto vale a sua moral?

Talvez o dizer: "O dinheiro faz sorrir" esteja certo, mas bincadeira à parte, não se criou método melhor para punir aqueles que ferem o íntimo do próximo. Eu discordo piamente dos que alegam uma fonte de enriquecimento ilícito através da indenização por danos morais, não vejo outra forma de reparação para o problema e ainda penso que é através do bolso que as pessoas sentem uma de suas maiores dores, daí pagando o que devem e proporcionaram de danoso.

Cabe a todos nós preservarmos esse importante legado de preservação da boa-fé e da convivência harmoniosa, cabe a todos nós não desgastarmos um direito por mera ganância, e sim desgastarmos este direito para ratificar o certo e mais tarde tornar o dano moral um "objeto em extinção" numa sociedade que aprendeu a se comportar - como diz o cantor Rogério Flausino: "Só na moral "!

segunda-feira, 26 de maio de 2008


Banalizar um ritual esvazia o significado.

O ser humano é fortemente influenciado pelos MITOS e os ARQUÉTIPOS de Jung. Desse pensamento, não temos duvidas. É só analisarmos a história do conhecimento da humanidade: representar as coisas, por símbolos, registrar os fatos do dia no desenho da caverna, dominar a fala e contar histórias foi o diferencial que garantiu que o conhecimento fosse compartilhado - para gerações futuras. Diante disso, vejamos como as pessoas criam as imagens idealizadas no mundo corporativo.

Quando o juiz veste a toga negra ele está revestindo de solenidade mítica a sua função de magistrado. É claro que ele poderia exercer sua função com apenas um terno preto. Mas a sua vestimenta diferenciada, o martelo de madeira que marca a última palavra, são símbolos que se comunicam com o emocional das pessoas e transmitem seus recados marcantes. O ser humano, por ser essencialmente simbólico e por se mobilizar pelas emoções, encontra nos mitos as premissas básicas que compõem a força da metáfora. As pessoas relacionam-se com o mundo pela via dos processos mentais da identificação, ou seja, criam rituais, práticas consagradas, com a força do simbólico. Portanto, um ritual significa a incorporação de um mito. E quando se banaliza o ritual, esvaziamos o significado do que está representado.

Depois dessa breve explanação, conseguimos observar e entender uma recente lei que obriga a execução do Hina Nacional em todas as competições esportivas que ocorrem no estado de São Paulo. Provavelmente, o deputado, movido por um furor cívico patriótico não considerou o ponto de vista da banalização pela repetição. Aquilo que deveria marcar com solenidade o evento especial passou a vulgarizar um recurso de alta força simbólica, por torná-lo corriqueiro. A ignorância e a visão parcial têm o poder de arruinar qualquer boa intenção. O Hino é cantado e o seu significado esquecido. A compulsão repetitiva é uma ação vazia. Repetimos porque não lembramos porque fazemos. Não lembramos porque não elaboramos o motivo que nos faz precisar fazer.

Mais uma vez, a nossa "elite" brasileira se preocupa com a parcialidade, deixando de fazer aquilo que deveria ser feito. É mais fácil e sobra mais dinheiro no bolso dos corruptos apagar o incêncio com balde do que solicitar a presença dos bombeiros.
O ser humano é inteligente o bastante para inventar justificativas para salvar idéias que nos são caras.

ACORDEM E PROGRESSO BRASIL...

Uma olhadela na revista: PSÍQUE.

domingo, 25 de maio de 2008


Quem apostaria na ficha vermelha 2?!

No país do jogo, onde as apostas são rápidas e as estratégias minunciosamente planejadas, o inglês "sambou" na frente do Brasil. À frente estava Felipe Massa, apostando toda sua vantagem e sorte de largar na pole, independentemente, de gostar ou não de jogar em Mônaco. Dentre toda a beleza e o charme do circuito as curvas apertadas, com o ballet da chuva, ditavam o ritmo, os erros constantes e os abandonados daqueles que não conseguiam dominar as baratas motorizadas. O domingo foi um verdadeiro jogo de grandes apostas e, a Ferrari, justamente com a ficha vermelha 2 em que as expectativas eram enormes para um grande limpa na mesa, saiu do jogo pobre de pontos por uma infantilidade na combinação das cartas. O curioso foi ver os amadores - aqueles que correm lá atras - não tomarem conhecimento do potencial dos grandes adversários, partindo logo para o ataque. Vejam só, o Rubinho, que estava há mais de 22 rodadas zerado conseguiu arrumar uns trocados. Mônaco sempre será um grande espetáculo!

Quem saiu ganhando na história? Difícil opinar, pois, as caixas registradoras estão com pouquíssima diferença de saldo!

Confira o resultado do GP de Mônaco de Fórmula 1:

1 - Lewis Hamilton (ING/McLaren)
2 - Robert Kubica (POL/BMW) - a 3s
3 - Felipe Massa (BRA/Ferrari) - a 4s8
4 - Mark Webber (AUS/Red Bull) - a 19s2
5 - Sebastian Vettel (ALE/Toro Rosso) - a 24s6
6 - Rubens Barrichello (BRA/Honda) - a 28s4
7 - Kazuki Nakajima (JAP/Williams) - a 30s1
8 - Heikki Kovalainen (FIN/McLaren) - a 33s1
9 - Kimi Raikkonen (FIN/Ferrari) - a 33s7
10 - Fernando Alonso (ESP/Renault) - a uma volta
11 - Jenson Button (ING/Honda) - a um volta
12 - Timo Glock (ALE/Toyota) - a uma volta
13 - Jarno Trulli (ITA/Toyota) - a uma volta
14 - Nick Heidfeld (ALE/BMW) - a quatro voltas
15 - Adrian Sutil (ALE/Force India) - abandonou
16 - Nico Rosberg (ALE/Williams) - abandonou
17 - Nelsinho Piquet (BRA/Renault) - abandonou
18 - Giancarlo Fisichella (ITA/Force India) - abandonou
19 - David Coulthard (ESC/Red Bull) - abandonou
20 - Sebastien Bourdais (FRA/Toro Rosso) - abandonou

Uma ótima semana a todos.

terça-feira, 20 de maio de 2008

O circo está armado !

CPMF, a saga continua...
Sinceramente não dá vontade nem de protestar, mas algo maior que minha vontade impera dentro de mim e clama por uma posição a respeito. Porém, antes eu gostaria de comentar a retirada da Medida Provisória 430 editada semana passada pelo presidente Lula e já excluída de cena sem que ao menos desse tempo do povo tomar conhecimento. Essa medida dava direito a um crédito extraordinário de R$ 7,56 bilhões para reajustes salariais de servidores públicos, mas o Senado protestou, alegou inconstitucionalidade e o governo cedeu, voltou atrás.
O que me deixa profundamente irritado não é a discussão a respeito da constitucionalidade ou nao da MP, mas a banalidade com que manejam a constituição, modificando-a como se a mesma fosse um livro de receitas, à mercê das gracinhas governistas ou pressões da oposição. O curioso é que todo presidente ao tomar posse do cargo jura cumprir a constituição e no dia seguinte, da maneira mais imediata possível ja inventa, isso mesmo, INVENTA uma MP, parecendo um cachorro querendo deixar sua marca, sedento por marcar território! Constituição Federal não é território de ninguém senhores, é garantia de todos nós pessoas corretas de defender, exigir e fazer o que é certo.
Voltando à CPMF, nossos líderes governistas selaram um acordo para a volta do velho imposto. (Eles não param de trabalhar!)
É a velha prostituição dos parlamentares vindo à tona, a velha negociata, a velha surpresa apresentada ao povo, os velhos argumentos, o velho verbo PREJUDICAR entrando em cena nos nossos bolsos. Os mesmos oposicionistas que "martelaram" o fim do imposto hoje se reuniram com a base governista em um almoço em que o prato principal foi o dinheiro do contribuinte, aparecendo de volta como num passe de mágica com aqueles " 0, alguma coisa % " agora correspondentes a 0,10% que reza a lenda serão destinados à programas de saúde.
"Agora o mosquito da dengue pode começar a se preocupar. hahahahahahaha! Quem dera"
O circo está armado povo brasileiro, na verdade os donos do circo é que estão, os palhaços trabalham e pagam além da conta, coagidos claro, e a hora que a lona pegar fogo eu quero ver a solução mágica que surgirá. Afinal, se faz muita coisa com 9 dedos.

Por uma posição melhor.

Na ansiedade de levar a mulher para a posição horizontal no final da noite, muitas vezes, o homem acaba caindo da cama. As sequelas do tombo são insignificantes para com a velocidade em que se acaba matando o passarinho solitariamente no banheiro. É claro, que nem sempre é assim e que a contagem numérica – 5 contra 1 – depende muito da quantidade e qualidade do papo: pré-cama. A ansiedade de se chegar rapidamente ao pote é o botão emocional que, geralmente, faz o homem aplicar goleadas no final da noite – 5 contra 1. Paradoxalmente, essa condição de goleada sexual não é tão prazerosa como ver seu time ganhar do maior rival. Pelo contrário, ganhar humildemente de – 1 a 0 - faz você gozar realmente a vida.

Dentre as tantas goleadas e os resultados “magros”, outro efeito interessante merece nossa reflexão sobre como tentar apreciar o belo violão das mulheres. Penso que o efeito dominó explica muito bem a origem de tudo e o porquê das inúmeras maneiras de falar tchau da sua amada no portão da casa dela. Vamos ao jogo! A primeira peça é empurrada no momento em que você a pega em casa. Daí em diante você já sabe, uma vai batendo na outra até chegar a última peça. Muito bem, vamos derrubando uma de cada vez. Então você pega ela, leva no cinema – segunda peça – depois do cinema o primeiro restaurante da esquina sempre está de portas abertas para a fome de vocês – terceira peça. “Saciada” a fome vocês partem para o doce – quarta peça – e aí, vai de picolé ao doce mais caro que ela sempre gosta de comer quando está com você. O jogo continua e o diminó vai se desintegrando entre uma curva e outra e, na hora do vamo ver, a última peça balança, balança, balança...

Eu te pergunto: seu pai é banqueiro?? É meus amigos, começam os conflitos piscológicos nessa hora. Você pergunta, eu paguei tudo e ela não vai me dar amor? E, ela pensa, só porque ele pagou ‘tudo’ ele acha que eu tenho que dar o amor que ele pensa que merece? Dentre as perguntas e os pensamentos, não devemos esquecer daquilo que se chama AMOR. Embora, hoje, o amor não saiba onde ficar entre as quatro paredes. É um outro assunto...

Mas, meninos, caso a noite caminhe pelo lado perverso, não se esqueçam de examinarem certinho, pois, o atacante veio mostrar que não é só zagueiro que toma bolada.

sábado, 17 de maio de 2008

A SEGUNDA CHANCE!


A segunda chance....

Será que a Câmara dos deputados, Senado e Presidente da República acertaram em aprovar o projeto que acaba com o segundo julgamento para réus sentenciados a mais de 20 anos de prisão? A alegação é que agora o processo se tornará mais célere e sem distorções estando o Juiz tranquilo para aplicar a pena que for conveniente ao réu sem ter que se preocupar com o segundo julgamento, possíveis reduções de pena ou das punições.

Pra mim, está errado! Justamente pelo tamanho da pena (20 anos) é que o processo e seus componentes deveriam ser apreciados em uma segunda oportunidade dando ao réu a chance de provar de alguma maneira que a primeira condenação foi desproporcional.

20 anos não são 20 dias ou 20 meses. 20 anos são duas décadas, e atrás das grades se torna um século. É claro que eu não defendo um enfraquecimento punitivo daqueles que merecem ser punidos, defendo uma maneira que faça valer a verdadeira justiça aplicada ao homem pelo homem.

Recentemente o fazendeiro Vitalmiro Moura, o Bida, acusado de ser o mandante do assassinato da missionária Dorothy Stang foi absolvido no segundo julgamento após o pistoleiro que dizia-se contratado por ele entrar em contradição voltando atrás dizendo ter agido por conta própria. No primeiro julgamento Vitalmiro havia sido condenado a 30 anos de prisão, fato que lhe deu o direito de ser julgado novamente. Se atualmete, o fazendeiro não teria essa segunda chance e estaria cumprindo sua pena.

Eu não sou Juiz de direito, tampouco estou a par do procedimento investigativo envolvendo o crime contra a missionária americana e muito menos desconheço a situação "pega-pra-capar" no estado do Pará, mas com certeza houve na época do primeiro julgamento muita pressão dos meios de comunicação, comunidades internacionais, direitos humanos e apelo populacional para que cabeças rolassem e "justiça" fosse feita. Porém, a justiça deve ser feita sem fatores externos influenciando e de maneira mais sóbria e técnica possível.

Novamente citando o caso atual de maior repercussão nacional, o caso Isabella, eu tenho certeza absoluta que o casal acusado será massacrado e cumprirão um bom tempo de carceragem, deixando de lado a análize técnica e tudo mais, atendendo ao apelo de todos que evidenciam e agigantam este caso. Prova disso foi a decisão negativa do STJ em conceder o Habeas Corpus a Alexandre Nardoni e Ana Jatobá, que na minha opinião foi puramente por pressão e medo do desembargador encarregado.

Bom, talvez eu possa estar errado, mas a justiça se torna nada mais nada menos do que arbitrária com a aprovação da lei que extingue o segundo julgamento, fosse a intenção acelerar o procedimento, o caminho não é este e sim, uma reestruturação por completa deste poder tão importante e saturado!


sexta-feira, 16 de maio de 2008



O poder do zero - grátis - e a Coca-Cola!

No começo do ano fomos presenteados com duas ótimas fontes de inspiração e tendências que levavam como tema principal “o poder do grátis na nova economia”. A primeira delas é o site Trendwatching.com, que mostrou no seu “briefing” de março uma análise interessante sobre como diferentes empresas estão usando este conceito para gerar proximidade e alavancar os seus negócios. A segunda é a revista Wired que trouxe o tema na capa. Chris Anderson afirma que a internet cria a economia do gratuito. Afinal, você não "paga" nada para ler esse texto!
Agora, vamos observar microscópicamente essa tendência - zero - relacionada a "Coca-Cola Zero". Antes de levarmos alguns pontos sobre o número zero devemos levar em consideração esses pensamentos cognitivos: Tversky e Kahneman, duas autoridades no mundo comportamental, pregam que "muitas decisões são baseadas em crenças sobre a probabilidade a respeito dos eventos incertos". E mais, "não temos aversão a risco e sim a perda, porque a perda é uma frustação". Faça o seu teste de risco aqui! Feito isso, vamos entender tudo aquilo que tem por traz do hipnótico zero - grátis. Segundo Dan Ariely, em seu provocativo livro 'Previsivelmente Irracional', o zero não é simplesmente mais um preço. Zero é um botão emocional - uma fonte de empolgação irracional. Quantas vezes você já deixou de levar um produto bom para levar um inferior só por causa do chamariz grátis? Uma, duas, três vezes? É interessante analisar esse nosso comportamento na hora de decidir o que comprar! Mas, retornando a - aversão a perda - conseguimos entender melhor porque tanto fascínio ao zero - grátis. A maioria das transações tem um aspecto positivo e negativo, mas quando algo é grátis, esquecemos o negativo. Não existe possibilidade visível de perda quando escolhemos alguma coisa grátis, ou seja, o risco, vejam só, passa a ser zero. No entanto, você me pergunta: e o que tudo isso aí tem a ver com a Coca-Cola? Eu te respondo que é agora que a coisa vai começar a ficar legal!
Vamos esquadrinhar aqui somente o número zero, sem levar em consideração sabor, sensação de transferências e entre outros artíficios psicológicos. Os fabricantes de alimentos são obrigados a fornecer todos os tipos de informações na lateral da embalagem. Calorias, teor de gordura, fibra etc. Será possível que a mesma atração que sentimos pelo preço zero poderia aplicar-se também a zero calorias, zero gorduras trans, zero carboidratos etc.? Aqui já recomendo que você faça uma reflexão sobre o sucesso da "Coca zero" em relação a "Coca Light". É verdade que a "Coca zero" ganhou espaço definitivamente no mercado e, consequentemente, o paladar dos consumidores -lembre-se que não estamos julgando sabor. Sendo assim, vamos analisar a seguinte experiência:
Vamos supor que estamos em um bar batendo um papo com os amigos. Os refrigerantes de uma marca não têm calorias e as de outra marca têm três calorias. Qual marca o fará achar que está bebendo um refrigerante realmente light? Mesmo que a diferença entre dois refrigerantes seja desprezível, o refrigerante com zero caloria - nesse caso, Coca zero - aumentará a sensação de estar fazendo o que é certo para a saúde. Talvez se sinta tão bem que até peça uma porção de fritas.
Portanto, além do sabor, o que tem por traz da "Coca zero"? Será que o zero influencia em alguma goladas a mais de venda? E, será que ele também 'ameniza' a sua culpa de saúde?
Fontes:
- Livro: Previsivelmente Irracional, Dan Ariely.
- Blog: updateordie.com

quarta-feira, 14 de maio de 2008


"Vida identificada".

O texto abaixo é um comentário que fiz no blog finanças comportamentais - que por sinal é muito bom - quando me deparei com uma análise curiosa:

"qual a razão do impacto da morte de um bebê chamado Jessica enquanto 800 mil pessoas foram mortas em Darfur em cem dias e isso não trouxe impacto na opinião pública. (Parece com o drama da morte de Isabella, atualmente no Brasil)".

Eis o meu comentário:

Além de toda manipulação midiática dos veículos de comunicação, o caso Isabella pode apoiar-se em duas distinções: "vidas identificadas" e "vidas estatísticas". Robert Frank afirma que por alguma razão, supõe-se que nos importemos mais com vidas identificadas do que com vidas estatísticas e, de alguma maneira, supõe-se que tudo isso seja uma justificativa para dar aparelhos de respiração artificial às pessoas quando elas preferem leite.

Agora, a distinção entre uma vida estatística e uma identificada é incoerente. Acabei de ouvir no noticiário que uma menina acaba de ser jogada do 6 andar. No momento, não sei nada sobre essa menina, portanto, suponho que ela represente uma vida estatística. Quando essa vida se torna identificada?

Muitas questões envolvidas, muitos incensos podem ser queimados mas uma coisa é certa: um espetáculo midiático para direcionar a manada que nunca sabe o quer. Aí fica fácil, né?!

terça-feira, 6 de maio de 2008

+ 300 = -300


(Bispo denuncia que há 300 pessoas "marcadas para morrer" no Pará.)
Se existe um lugar que me assusta dentre os vários neste vasto território tupiniquim, podem ter certeza que é o estado do Pará.
Terra de desbravadores, grileiros, índios, missionários, latifundiários, peões, capangas, famílias, sitiantes, garimpeiros... terra de ninguém!
300 cabeças em formato de alvos, 300 cabeças temerosas, corajosas e até mesmo desavisadas, 299 cabeças à mercê de meia dúzia de cabeças, à mercê dos "mercê-nários", das canetas jurisdicionais, da piedade alheia...
Desta vez "a treta" não é agrária, é do departamento "Relações Sociais"; Tráfico de seres humanos, exploração sexual de crianças e adolescentes e pedofilia. 298 cabeças que denunciam, 298 cabeças que não toleram o intolerante, 297 cabeçudos que insistem em não trazer o progresso mercantil e o desenvolvimento do turismo europeu no país.
296... 295... "Corram! não vai sobrar ninguem!" 294... 293..."Usem a cabeça, e as pernas também"! 292... 291...
Welcome to Pará; "Vermelhou o curral..." Já dizia Fafá de Belém, e vermelhou mesmo.
Salvem suas cabeças!

sexta-feira, 2 de maio de 2008

Dá pra liberar geral?


Essa semana foi divulgada a " Marcha da maconha" em alguns estados. Uns permitiram, outros preferiram proibir, houve discussão, era Art. 5º pra cá, anarquia e apologia às drogas pra lá...O país é uma federação e nem para discutir a realização de uma marcha protagonizada por uma molecada com o intuito de cutucar o governo há concenso... Eis que surge a questão:

Dá pra liberar geral?
Parar o tráfico e fazer o ilegal ficar legal?
Dá pra liberar geral?
Comprar maconha como atitude normal?
Dá pra liberar geral?
O traficante desempregado ou empresário comercial?
Dá pra liberar geral?
Transformar a magia do ilícito num ato banal?
Dá pra liberar geral?
E aí, dá ou não dá?

Se dá ou não eu acredito que nunca saberemos! Pessimismo? Não; realismo!

Alguém ja se deu ao trabalho de assistir à Tv Senado ou a Tv Câmara? A bagunça é maior que em culto de exorcismo, não se discute nada apenas se diz: " Se nenhum dos nobres representantes do povo quer discutir o assunto em pauta, o mesmo será encaminhado para votação." Enquanto isso, o traficante ganha rios de dinheiro, a criança é corrompida, o viciado se esconde, o pessoal faz a marcha, o morro pega fogo e a "bala come"!
Então, intelectuais da causa; "Marcha da maconha", façam sua marcha sim, mas no lugar certo; na rampa da Câmara do Deputados ou Senado federal, pois ao menos Suplicy e Gabeira encontrariam cada um em seu respectivo covil uma forma de colocar em pauta interesses pessoais que também fossem uma causa de um grupo de pessoas, povo brasileiro, que se veste de verde e am...ops! Verde, apenas verde!



quinta-feira, 1 de maio de 2008

Discussão de boteco!


Há mais de uma semana anúncios de TV no intervalo das programaçoes estão sendo exibidos abordando o parecer das empresas e escritórios de publicidade sobre um possível banimento da publicidade de bebidas alcoólicas com o seguinte bordão: " Não se pode responsabilizar uma maioria que respeita as leis, mas sim, uma minoria que viola estas leis ".

No caso, a maioria são os publicitários e pessoas que trabalham com a propaganda, e a minoria pessoas tomadas pelo efeito do alcool que devido a isso acabam gerando trastornos.

Acontece que como o próprio nome sugere, a propaganda propaga e te atinge tão em cheio quanto a bela retaguarda da Juliana Paes tomando aquela cerveja gelada, suada e carregada tesão..."e você aí mané, vai ficar olhando???"

É claro que nao! O mané vai logo pro boteco mais próximo como se houvesse uma Juliana Paes dentro de cada garrafa, e a cada gole mais coragem, e mais coragem, e mais um gole...VRUmmmmmm,,,rrrRRRRRRRR,,, CRASHHHHH BUM!!!.... mais uma vítima do alcool!!... Não da Juliana Paes ou dos mestres publicitários, mas do alcool!

O fato é que sem a publicidade ou no mínimo um controle de horários estipulados para sua exibição, a Juliana Paes e todo o ar da sua graça não venderiam este prazer, beberia aquele que realmente fizesse a opção de beber, como ocorre com a propaganda de cigarros no Brasil proíbida por lei e acompanhada de satisfatórios índices de redução do consumo. Há algo por trás de tudo isso, há algo por trás da Juliana Paes e eu não me refiro ao que vocês estão pensando, é algo mais forte que eu, você e vossa vontade: Dinheiro, altas cargas de tributos e pagodinhos, altas doses de 51 motivos para dizer que este discurso não desce redondo e que na BOA, deixa a Juliana trabalhar em paz!

Mas eu tenho dito, senhores publicitários como vocês mesmos me ensinaram na propaganda da Nova Schin: " Pega Leve ", porque o alcool pega pesado.

quarta-feira, 30 de abril de 2008

Quando o joelho sobe à cabeça....


Ronaldo Fenômeno tem suas ações assistidas e comentadas na mesma proporção de seu apelido, tudo que ele faz torna-se um fenômeno de repercussão e desta vez repercutiu mal... muito mal, simplesmente porque o simpático artilheiro de belas namoradas sejam elas modelos, atrizes, marias chuteiras ou coisas do gênero resolveu atacar de gente comum!
Tomado por um sentimento mortal e de pobres mortais, brasileiro desavergonhado sem pudor, ou farto do glamour televisivo e suas mulheres de plástico, Ronaldo e seu joelho resolveram ir à forra: " Hoje eu quero uma orgia, quero prostitutas de rua, quero me "sujar" da normalidade e rotina das avenidas cariocas!", pensou. Comprou sem conferir o material, se surpreendeu, não consumiu, e como se diz no linguajar jurídico: " Quem paga mal, paga duas vezes. "
Pagou caro, tentou novamente comprar, mas desta vez o silêncio viria a custar muito caro, custar sua intimidade e um largo espaço de tempo driblando explicações. Não culpo Ronaldo de maneira alguma, o Brasil de hoje é uma miscelânea sexual, a cada dia que passa criam-se mais gêneros e espécies de criaturas; é gay, transexual, bixesual, lésbicas, travestis, bichas, afins, e tudo mais que gere Ibope e assunto em jornais e novelas. O Fenômeno na verdade pagou pra ver e viu o que não queria, achou que era Maria e viu que era João, disse que não faria, não gostou da situação e foi reclamar na delegacia!
É meu caro Ronaldo, você está desatualizado com relação à terra natal, tem alguma reclamção a fazer? São pequenas causas, não é na delegacia e sim, no Juizado Especial!!!

"O País da hora".


Caros leitores, eu gostaria de abrir este pequeno espaço para fazer um breve comentário sobre o "Caso Isabela", ou melhor, o FAMIGERADO caso isabela.
Há um mês que estamos sendo saturados e bombardeados por notícias sensacionalístas a respeito da pobre menina arremassada da janela de um prédio em São Paulo, com imagens, teorias, choro, revolta, e muito oportunismo de alguns. Esta semana fui questionado por meu amigo Guilherme Ramos sobre a minha opinião neste caso, e eu pensei... Pensei que inúmeras crianças são "arremessadas" de sua inocência para dentro do bueiro da marginalidade, pensei também nas peripécias governistas e seus gastos inexplicáveis de recursos públicos, pensei nos 1000 casos diários de dengue no estado do Rio de Janeiro e as explicações no mínimo vexatórias de secretários de saúde e seus mandatários... eu pensei! O Brasil não é apenas o país do futebol, é o país da fofoca, do "diz-que-não-diz", do agora que amanhã já não tem mais valor, o país da carne fresca que oculta a podridão e suas moscas famintas. Salve rede Globo!!! Viva delegados e promotores que agora são celebridades, viva aos curiosos e suas opiniões "willianbonnermente" imparciais e de extremo acréscimo a você aí sentado na sua poltrona!!!
Voltando ao meu amigo Guilherme, creio que por trás de toda essa purpurina sombria e sede de sangue do povo, há uma grande oportunidade de articulação da base governista para alavancar na surdina um terceiro mandato ao presidente Lula, e quando o povo acordar ou simplesmente se cansar da Isabella, como se cansaram do caso Richthofen e tantos outros, lá estará Luiz Inácio Lula da Silava sentado no trono do continuísmo!
Mas... até lá, tem tempo né minha gente? Afinal, o Brasil não é o País do agora, digo, da hora?