segunda-feira, 23 de junho de 2008

Alta velocidade.


Tão rápido quanto as variações de velocidade do créu (velocidade 1, 2, 3, 4 e 5) na música do Mc Créu, foi a publicidade em torno de uma de suas dançarinas; a desproporcionalmente proporcional " Mulher Melancia ".
Ah! Aquela melancia... Vários centímetros de quadril, busto e todos os demais componentes de um bom ensaio para a revista Playboy.
Quem é ela? De onde veio?
Apenas 20 anos de idade; muito assédio, comentários, bolinação, submissão, promessas e trabalho! Árduo trabalho diga-se de passagem, pois não deve ser fácil ficar no "créu" o tempo inteiro.
Mas, como eu sempre digo aqui que tudo tem um porém, as críticas apareceram e já há pessoas dizendo: " Mulher não é melancia, nem vegetal. A mulher deve ser mais valorizada, e não vulgarizada, bla, bla, bla..."
Que povinho mais repetitivo esse que critica a melancia e outras variedades de nossa culinária, flora ou seja lá o que for! Todo ano aparece uma nova beldade, que com a mesma velocidade que chega se vai, e lá vem os sábios criticando que "aqui é o país da bunda" e mais um monte de falso moralismo fiado!
A melancia é uma bela garota, menina cuja habilidade é dançar, no caso dela o créu, e que além de embalar as calouras embriagadas em trotes universitários com sua música, agracia os olhos daqueles que a apreciam.
O povo deveria sentir orgulho do Brasil ser o país da bunda, e não dos "bundões" que nada fazem para prosperar e acrescentar ao menos um rebolado de atitude em seu dia-a-dia.
Não depreciem a melancia, e sim a fauna de animais irracionais que por exemplo, certamente votarão no Paulo Maluf para prefeito de São Paulo este ano.
A mulher melancia apenas dança o créu, e quem sabe com essa música ela não esteje tentando nos passar uma mensagem subliminar do "créu" que o povo brasileiro toma a cada farsa desmascarada em nosso país.
Não sejamos hipócritas meu povo! Aqui, no Brasil todo dia é......... Crééééééééu!
Aplausos à Mulher Melancia!!!

domingo, 15 de junho de 2008

O otário e o esperto.


Ontem, caminhava por uma avenida e um otário fumava crack. Fumava porque queria, ninguém o obrigou.
Ontem, assistia a um telejornal e um esperto negociava propina. Pego em flagrante, porém fingia, dizia que não negociou.
Anteontem, numa casa noturna, um segundo otário cheirava pó. Cheirava porque queria, cheirava porque comprou.
Anteontem, numa creche, faltava merenda para oferecer às crianças. O esperto justificava e contestava o dinheiro que não repassou.
O que é pior?
O esperto que passa por otário, ou o otário que se passa por esperto?
O otário que passa por esperto é o traficante. Profissão inserida em um mercado que não pára de crescer; ideal para aquele profissional ousado que gosta de correr riscos.
O esperto que passa por otário é o político corrupto. Profissão de prestígio no cenário nacional; ideal para aquele que busca fama, status e destaque.
Ironias à parte, corrupto e traficante dá no mesmo; o otário-esperto que corrompe, é corrompido e destrói. Porém, com uma diferença que não é observada por todos. O traficante não tira o dinheiro de ninguém à força, muito pelo contrário, se relaciona com quem busca essa relação e ainda dá algo em troca; o produto por ele oferecido, cuja procedência e malefícios o comprador sabe de trás para frente.
O político corrupto por sua vez, consegue ser ainda mais prejudicial à sociedade. Ele atua à surdina, na escuridão, escondido de nossos olhos. Furta sem ninguém ver, se aproveita de sua condição privilegiada para espalhar o mal e ameaçar o bem. Tira de quem não tem!
Se o tráfico de drogas no que se refere às drogas fosse pior que a corrupção, o consumo da mesma não seria liberado em alguns países, não sabendo eu de país que tenha liberado a corrupção.
A linha divisória entre o otário e o esperto é curta, talvez alguns muitos anos de prisão, um foro privilegiado, uma capa de revista, um direito de ficar calado, um advogado caro, uma surra da polícia, um cafezinho na sede da Polícia Federal....etc....
O importante senhores, somos nós em meio a tantos espertos e otários não ficarmos marginalizados, pois é dessa maneira que estão nos colocando: à margem!



terça-feira, 10 de junho de 2008

AMA-ZONA


Estão dizendo por aí “que é” lugar sem dono, lugar de um dono, lugar de donos desconhecidos e até de vários donos.

Estão dizendo por aí que a Amazônia é uma zona, aquela mesmo das antigas noites de putaria.

"O que é isso Alexandre, que palavreado mais feio "!

Não é feio não! A putaria é definida entre outras formas como; prática grupal mais ilícita do mundo, obscura, envolvente, secreta, explícita e pela disseminação de enfermidades.

A zona, da Amazônia, não foge desse segmento. Lá, todo mundo quer participar, opinar, sugerir uma nova posição, se colocar com jeitinho.

Estrangeiros compram latifúndios em reservas; editoras desenham o mapa brasileiro com um déficit de 700.000 Km2 de território; japoneses patenteiam o cupuaçu; europeus transbordam a maior bacia fluvial do mundo com suas ONGs " voltadas ao trabalho humanitário e solidário " - curioso o tão carente sertão nordestino não ser tão bem servido de ONGs -; Obama em seu discurso de campanha alerta que o mundo não pode permitir a destruição desse patrimônio da humanidade, tendo o Brasil que aceitar demais países auxiliando na região, entre outras milhares de notícias e fatos bizarros que eu como cidadão brasileiro, filho da Amazônia, nascido no norte do estado de Mato-Grosso e você nascido seja lá onde for, somos obrigados a ouvir e nos preocupar.

A enfermidade chega logo depois, depois do lugar que não era de ninguém passa a ter dono. Com o remédio o presidente Lula, tal como um Ministro de Saúde tem que tomar uma posição e estabelecer planos de controle e vacinação antes que o mal se alastre.

O remédio talvez seja a prevenção, talvez seja a atenção, talvez seja colocar uma camisinha na Amazônia, pois muitos pensam: " que se fo...a "!

Não é bem assim, e a tal soberania nacional ?

Lula retrucou: " do Brasil, cuidamos nós brasileiros ".

Parabéns Lula! Sem mais.


Dia 13 – Dia dos Namorados.

A unanimidade amorosa aponta para as trocas de carinho no próximo dia 12. Não poderia ser diferente. O número par decidido aleatoriamente por uma cúpula industrial, provoca um stress psicológico empurrando desordenadamente a união de casais que estão ou estarão juntos pela ‘conveniência de mercado’. Curiosamente, “ninguém” questiona esse comportamento irracional. Imagino o espanto do querido leitor que, por acaso, esteja passando os olhos por essas notas: - “Mas o amor é tão lindo, porque questinoná-lo?” Ora, ora. A massificação do amor perfeito vendido pela mídia: novelas, filmes, jornais, etc. gera um efeito tranquilizante: babar na gravata. Por vezes, me pergunto: - Porque não começar a namorar no dia 13?

O homem é extremamente criativo e não me surpreenderia vê-lo substituir a data da ‘conveniência de mercado’ pela superstição positiva do número 13. Vejamos um único exemplo oportuno. Para os homens: minha namorada: treze letras. Para as mulheres: noivo namorado: trezes letras com direito a um passo do tão sonhado casamento. Viu só. No meio do pensamento amoroso direcionado você conseguiu espremer o verdadeiro sabor do amor. Faz sentido, agora? Acho que não. Há ainda quem duvide da coincindência numérica.

Dizem que 13 é número de azar. Será? O velho Lobo, Zagallo, poderia desmentir essa lenda urbana com sua perna esquerda de ouro. É claro que o sucesso não depende só das suas crenças. Não se conquista nada ficando parado. Vocês entendem? Uma conquista é fruto de um lento e exaustivo exercício para se atingir um objetivo. E, não aquela história de que o sujeito tem sorte ou, Deus quis que fosse assim. Certa vez, já vou me adiantando pedindo desculpas por não lembrar dos nomes, li em algum lugar uma passagem interessante onde o jornalista afirmava para um escritor: - “O senhor é um gênio!”. Responde o “gênio”: - “Não sei porque as pessoas me chamam de gênio. Me dedico a escrita há mais de 28 anos, 14 horas por dia”. Mesmo assim, é mais fácil e cômodo classificarmos as pessoas como gênias e, com uma fézinha: Ah, Deus quis que fosse assim.

Mas eu falava de que mesmo? Ah, do número 13. Existe um outro lado que o conhecido como pão duro se aliaria facilmente ao Dia dos Namorados no dia 13. Pense pelo lado financeiro e, juntamente, pela tomada de decisão. Você conhece sua cara metade amanhã, a um dia de presenteá-lo(a). Eis meu questinamento: - Você gastaria toda a sua economia que fez com tanta disciplina para comprar o novo Iphone 3G, em prol do midiático amor momentâneo? E , digo mais, o que escolher para uma pessoa que, sinceramente, você nem a conhece direito? Talvez um pirulito, para adoçar o encontro. Talvez, talvez...

Não pretendo e nem é minha intensão jogar “azar” no relacionamento de ninguém. Ame quem quiser e quando quiser. Afinal, o amor não liga avisando que vai fazer uma visita ao seu coração. Você não espera, acontece. Mas, quem sabe, se parássemos de viver essa ilusão numérica de plantão, o amor poderia ser aproveitado de forma plena e absoluta, terminando com essa “moda”de: casar e separar. Pensando bem, não seja tendencioso pela podridão que está a sua volta, traindo os seus princípios que já estão impregnados e os reconhece como certos. Aparecer para o outro é a forma mais rápida de construir o seu caixão. Ou por outra: viver uma Sexta-Feira 13 de terror.

E, porque não, começar a namorar no dia 13?

domingo, 8 de junho de 2008


Os equívocos psicológicos da torcida corintiana!
Somos inteligentes o bastante para inventar justificativas que nos são caras.

A ansiedade enche as expectativas da nação fiel em ser o mais novo campeão da Copa do Brasil. Quarta-Feira, próxima, será a segunda parte de um espetáculo que teve o seu inicio em São Paulo, no Morumbi. O salão de festa estava bonito e lotado e os jogadores dançaram, rigorosamente, conforme a música. Porém, no final da festa o CD engasgou e um pisão em falso modificou o discurso de: já somos quase campeões.
Era notável a alegria corintiana enquanto o jogo seguia em seu confortável resultado: 3 a 0. Mas, a vida e/ou o futebol é, todavia, uma caixinha de surpresa. Sendo assim, o leão de Recife, decidiu colocar as garras de fora conseguindo arrancar um golzinho que mudou toda história psicológica dos dois times. Vamos fazer um minuncioso tira teima mental do resultado do jogo e, mais especificamente, do gol no final da partida do Sport:
Mano Menezes sabia da importância de abrir uma boa vantagem em casa. A torcida corintiana, também. Afinal, na Ilha do Retiro, o Sport tem um retrocesso de grandes vitórias na Copa do Brasil, ou melhor, de aplicar goleadas desconcertantes. Palmeiras, Internacional e Vasco sentiram o gostinho da derrota na toca do leão.
Sabendo de toda a dificuldade do segundo jogo, o discurso pós jogo parece ter sido "ensaiado" direitinho pelos corintianos. Vejo esse 'discurso tendencioso', como um viés de confirmação - fuga psicológica. Vejamos se estou certo?! Com todos e em todos os lugares que escutei o 'discurso tendencioso' o âmago da mensagem era: - "Ainda bem que tomamos o gol no final, caso contrário, o timão entraria para a segunda partida morno, de salto alto". Agora, sabemos que isso é uma desculpa esfarrapada. Afinal, a vantagem agora é menor e ganhar lá é complicadíssimo. Então, analise comigo o seguinte pensamento. É difícil encontrar alguém que não tenha opiniões preconcebidas. Por exemplo, observemos o comportamento humano no mundo dos investimentos: é mais provável que o investidor busque informações que confirmen sua idéia inicial a respeito de um investimento em vez de fatos que contradigam sua opinião. Resumindo: somos tendenciosos as nossas idéias preconcebidas e ponto final. E, ainda afirmo: - a maioria de nós é inteligente o bastante para inventar justificativas para salvar idéias que nos são caras. É óbvio, o 'discurso tendencioso' - ainda bem que tomamos o gol - é uma justificativa muito barata para o tamanho da realidade: o gol do Sport. Como o ser humano é curioso, consegue elaborar planos para enganar a ele mesmo. Que coisa, não?! É claro, que ainda faltam 90 minutos e ninguém ganhou nada. Mas, vangloriar o gol do Sport no final é uma verdadeira burrice da torcida corintiana!

Não só no futebol somos tendenciosos a tudo e a todos. É só parar e pensar um pouquinho. Garanto que do computador não vai sair fumaça! Ou vai continuar fazendo fugas psicológicas?!

quinta-feira, 5 de junho de 2008


2004 - Nem faz tanto tempo assim.

O mundo digitalizado - online - entrou, definitivamente, na vida do ser humano. Estamos plugados nos mais variados objetos de consumo da atualidade: computadores, notebooks, celulares, Ipods, Iphones, máquinas digitais, TVs de plasma, pen drives e tantos outros objetos digitais que inspiram nossos olhos de emoção. A grandiosidade do contexto online está tão natural e simples como saborear o bom e velho arroz com feijão. Uma coisa é certa: nunca foi tão bom comer arroz com feijão, não acham?!

Conversando com minha amiga, Isabella, conectei meu cérebro há um arquivo que nem faz tanto tempo assim. Dentre os deliciosos assuntos que discorremos um, além da boa lembrança, me fez pensar em como a tecnologia evoluiu rapidamente. Não era pra menos! Enfim, Isabella e eu estávamos lembrando da viagem em que fizemos, junto com a sala dela, para Teodoro Sampaio, em 2004. A atração da viagem era desbravar o temido e assustador 'morro do diabo'. Muitas histórias e lendas dormiam - reparem, dormiam - no topo do morro e, por tal sonolência, garanto a vocês que nenhum fenômeno paranormal aconteceu. Nenhum espírito vermelho apareceu pra gente contar história. Que pena! Mas, as fotografias registraram as emoções vividas no topo do morro, na qual, Isabella guarda-as com todo carinho. Empolgado para ver as fotos, fui logo pedindo para me enviar as fotos. Foi em vão. Minha empolgação foi trucidada com as categóricas e bem lembradas palavras de Isabella: - Naquela época não tinha máquina digital. Era pobre ainda! Por um momento, tivemos a mesma reação esquisita: 2004 - Nem faz tanto tempo assim.

Salve, salve a nossa tecnologia. O que seríamos sem ela e o que seríamos se o mundo ainda pensasse de forma analógica?
Sei lá...

segunda-feira, 2 de junho de 2008

Ah! O domingo...

Domingo, 1 de junho de 2008, após a sessão vespertina de futebol mais uma parte do animado programa do Faustão e seus convidados, 18:15 de um fim de tarde que me parecia sem solução e sem tv a cabo, quando me surge uma luz: " Vou ao CINEMA "!!!!
Trazendo comigo a esperança de assistir uma bela película, como diriam meus amigos latinos, entro na fila do Cinemark.
" O que assistir? Indiana Jones, já vi. O homem de ferro...também. Uma comédia romântica aguada ou a grande produção de Walt Disney; As crônicas de Narnia/ Príncipe Caspian? "
Fiquei com as Crônicas de Narnia, desconfiado porém esperando grandes efeitos e uma história no mínimo inovadora. O que me trazia alguma esperança de não entrar pelo cano era que a diversão estava marcada para às 20:40, horário habitual para públicos de maior idade.
Após duas horas e dez minutos de uma infindável "aventura", por fim acendiam-se as luzes do cinema, as pessoas se retiravam e eu chegava a seguinte conclusão: " A Xuxa é a maior injustiçada deste país e precisa de maior orçamento para seus filmes! "
Uma produção milionária da Disney, cinco púberos representantes que ficam muito abaixo da qualidade de qualquer ator mirim brasileiro, uma historinha sem graça que não acabava nunca até que surgiu um leão falante com poderes divinos e resolveu todos os problemas da trama, e finalmente uma única grata surpresa; um rato espadachim que apoiado em efeitos especiais e de animação foi com certeza o melhor ator do filme!
Xuxa Meneguel e suas épicas produções realizadas com a participação de figuras folclóricas como; Sérgio Malandro, dançarinos do Tchan, cantores sertanejos, Gugu Liberato e claro, Sandy e Júnior, são merecedores de aplausos se comparados com as últimas produções infanto-juvenis americanas em termos de imaginação, disponibilidade de recursos e outros componentes mais.
Estou longe de ser o José Wilker para lançar comentários afiados, intelectuais e técnicos sobre cinema, aliás, dele eu so tenho os óculos, mas fica evidente a falta de filmes que inspirem o espectador, filmes que toquem as pessoas seja lá a que gênero pertencerem; comédia, romance, aventura... Filmes que valham o ingresso!
É... acabei perdendo o Domingão do Faustão. " Ôrra meu "!!!